sexta-feira, 15 de março de 2024

Bom dia, Azurras - nº 5.039

RUÍDO

Não tenho o hábito de ouvir as entrevistas coletivas após as partidas, muito menos ouvir o que diz a mídia convencional sobre o que ocorreu em campo. O que escrevo é baseado no que assisto nos jogos na Ressacada, onde sempre estou, e nas transmissões pela TV.

 

No entanto, até para “entender” as razões do técnico Eduardo Barroca, normalmente faço a reprodução no “Blog do Tarnowsky”, no dia seguinte aos jogos, e assim acabo mais ouvindo do que entendendo o que ele fez na partida...

 

E justamente na última entrevista, após o empate com o JEC, em Joinville, por razões colocadas pelo executivo de futebol do clube, Eduardo Freeland, a coletiva não aconteceu, criando um “ruído” ruído no relacionamento do treinador com a mídia convencional.

 

As dúvidas para amanhã são grandes, quer pelas contusões ocorridas na primeira partidas das Quartas de Final, quer pelos jogadores que já estavam no DM avaiano, mas por outro lado, Barroca também tem outras alternativas, justamente pelos jogadores liberados, que estavam em recuperação.

 

Fato é que, conforme coloquei nesse espaço após a vitória sobre o Concórdia, 1 a 0 na cidade que empresta o nome ao time, resultado que garantiu a segunda colocação ao Avaí na fase classificatória, percebi um Barroca mais sereno com o que havia ocorrido em campo, e espero que essa serenidade lhe dê tranquilidade para alcançar às Semifinais na partida de amanhã.

 

Capricha, Barroca!

 

NOVA ETAPA

Creio que a partida de amanhã, decisão para chegar nas Semifinais, pode ser a “chave da virada” da atual gestão, que se nada conseguiu no aspecto esportivo, exceto a manutenção do sucesso das Leoas Caçadoras, ao menos tem colocado o clube nos trilhos fora das quatro linhas...

 

Se vencer o JEC, será a primeira vez em três anos que a atual gestão colocará o time nas Semifinais, visto que nos dois últimos anos foi eliminado com quatro empates, contra Brusque e Criciúma.

 

Creio que já passou da hora de começarem a escrever uma história de vitórias dentro do campo, tendo em vista as frustrações vividas nesses primeiros dois anos de uma gestão que se intitulava inovadora.

 

Não tenho dúvidas de que uma vitória na tarde de amanhã, na Ressacada, poderá alavancar uma nova etapa, com menos pressão, muito mais alegria e disposição para alcançarmos os objetivos traçados para este ano...

 

Dá-lhe, Leão!

 

TIMING

A expressão acima, em inglês, como gostam de citar os “PhD’s” instalados no Sul da Ilha, diz respeito ao senso de oportunidade com relação à duração de um processo, ou uma ação, e aqui estou referindo-me ao que fizeram, ou deixaram de fazer, em relação ao grande jogo de amanhã.

 

Ao que parece, não sei se para justificar serviço, deram mais destaque ao que pretendem fazer com os bares que propriamente em relação ao jogo, ao ponto de que Lucas Pedroso, aquele dirigente com cara de ator francês do cinema pornô, viesse dar entrevista para a bela Simone Malagoli, às 11h30min de ontem, para mais de duas horas depois, apresentar as ações, que de novo nada trouxeram...

 

Como disse um amigo joinvilense, faltou “timing” para a direção do Avaí. Simples assim.

 

MOVIMENTAÇÃO

Se a diretoria do Avaí, que divulgou o serviço de jogo na segunda-feira à noite, de forma equivocada, com valores errados, custou para colocar o “bloco na rua”, tenho notado que a torcida, por si só, vem fazendo seu papel.

 

A galera da “Confraria Avaiana”, como de hábito, já está com o costumeiro entrevero preparado para amanhã, na casa do gente boa Willian Fernandes Pinheiro.

 

Por sua vez, a turma da “Chuleta Avaiana”, referência durante muitos anos desde o acesso em 2008, está voltando com força total, com aquela delícia e muita gelada num estacionamento próximo ao nosso belo reduto.

 

O Jadir Flávio Vaz, o “Alemão” da festejada barraca, já está com o estoque “gelando” e os espetinhos de carne macia estão bem temperados. O Daniel Costa, o “Choco”, garante ao menos meia dúzia chope dos mais variados em sua “Kombi do Chopp”. A “Toca do Leão”, reduto mais avaiano no entorno da Resscada, vai abrir ainda mais cedo, como vem fazendo ao longo dos últimos 40 anos...

 

Amanhã tem decisão. Avisem pra diretoria do Avaí!

 

VALE MUITO

A partida de amanhã na nossa bela Ressacada é vital para a vida financeira das duas equipes, ainda que o time do Norte do Estado esteja muito próximo de obter seu maior objetivo, que é voltar ao cenário do futebol brasileiro, visto que hoje é um “fora de série”.

 

Quem passar, quem avançar para as Semifinais, terá apenas mais dois jogos para carimbar o passaporte para a Copa do Brasil de 2025.

 

Como se sabe, caiu aquela questão de se classificar pelo ranking de clubes (por enquanto), e para o pobre futebol de Santa Catarina sobraram três vagas, campeão e vice do Catarinense, e campeão da Copa Santa Catarina...

 

Ou seja, quem ficar fora das Finais, e aqui especificamente em relação ao Avaí, vai ter um segundo semestre “congestionado”, disputando o Brasileiro da Série B e a Copinha que dá vaga para a Copa do Brasil...

 

BRINCALHÕES

Depois de fazer uma piada de péssimo gosto escalando Gustavo Ervino Bauermann em JEC x Avaí e Edson da Silva em Barra x “doladelá”, a FCF resolveu parar de brincar, e para os jogos de volta, ao menos teoricamente, escalou árbitros tidos como os melhores de Santa Catarina, ou quase, até porque entre eles está Luiz Augusto Silveira Tisne...

 

Especificamente para o jogo da Ressacada, Avaí x JEC, foi escalado através daquele teatro que chamam de “audiência pública”, o árbitro Bráulio da Silva Machado, que em nosso território sempre oscila entre boas e más arbitragens, mas não há como negar que tem plenas condições de fazer um bom jogo.

 

Sem querer ser pessimista, mas é uma constatação, foi Bráulio quem esteve na arbitragem daquele empate contra o Tigre, jogo de volta das Quartas de Final do ano passado, empate em 0 a 0 e a interminável cobrança de pênaltis, 14 a 13 para o time da casa...

 

PELO RALO

Ontem à noite, depois de um empate e disputa por pênaltis, o Criciúma avançou para a terceira fase da Copa do Brasil, e por estar na Série “A” do Campeonato Brasileiro, e agora acumula em três partidas, R$ 5.460.000,00.

 

Como disputa o Brasileiro da Série B, o Avaí, que não está na Copa do Brasil, se estivesse na competição e avançando para a terceira fase, como o Tigre, embolsaria R$ 4.987.500,00, din-din que caiu na conta do Brusque, outro clube de Santa Catarina na terceira fase da milionária competição.

 

E no Sul da Ilha, um comando frouxo sucumbiu aos argumentos de Freeland e Barroca, de que os objetivos tinham sido cumpridos, por ter tirado o time do rebaixamento, quando na verdade ficaram reféns de um bando de safados descompromissados, e por isso levaram aquela surra do Concórdia, que foi para a final e perdeu para o Marcílio Dias...  

 

PRIMEIRO SEMIFINALISTA

E hoje conheceremos o primeiro semifinalista do Campeonato Catarinense, visto que às 20 horas, no estádio Orlando Scarpelli, jogam o “parafuso tricolor do Canto”, contra o Pescador.

 

A tarefa do time de Balneário Camboriú é árdua, mas não impossível, até porque perdeu o jogo de ida por 3 a 1, em Itajaí, no último fim de semana.

 

Para o apito, foi designado o senhor Luiz Augusto Silveira Tisne, o que me força a corrigir a frase anterior: a tarefa do time de Balneário Camboriú é impossível!

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!

2 Comentários:

Marcos disse...

INTENSIDADE professor Barroca!

Já nem se trata mais nem de ganhar as divididas, mas de CHEGAR ANTES na bola.

Leonardo disse...

Acredito que não iremos passar de 12mil, culpa da diretoria que deveria pra um jogo como esse e estar mais unida com a torcida e promover mais ações pra lotar a ressacada.

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