Bom dia, Azurras - nº 5.051
QUEM PAGA ESSE PREJUÍZO?
Ontem eu postei um
comentário feito pelo nosso amigo Adriano José Assis, onde ele questionava
sobre os custos desses primeiros meses do ano, o elenco formado (que não é
barato), e até mesmo sobre a permanência dessa comissão técnica, que nada
acrescentou ao longo do tempo...
Não vou repetir o que foi
escrito ontem, mas na mesma linha de raciocínio, meu questionamento é saber
quem irá pagar esse prejuízo causado por uma eliminação precoce no Campeonato
Catarinense...
No próximo sábado, por
exemplo, perdemos a participação do Avaí na grande Final do Catarinense, onde
teríamos um confronto dos mais equilibrados diante do Criciúma, na nossa bela
Ressacada, muito provavelmente com casa cheia...
E ao perder a vaga, por
óbvio, perdemos a renda do jogo, que contra o Brusque, por exemplo, tivemos
12.810 torcedores, com uma renda de R$ 306.356,00, no péssimo horário de sábado
à noite, em dia de muitos eventos na Ilha...
A grande Final certamente
teria um público ainda maior, casa cheia, ou alguém tem dúvida?
Além disso, bom não
esquecer, o Avaí não perdeu apenas a vaga na Final do Catarinense, mas o
carimbo no passaporte para estar na Copa do Brasil de 2025, cuja a cota inicial
para clubes do Brasileiro da Série B foi de R$ 1.312.500,00...
O próprio Brusque, neste
ano, já faturou R$ 4.987.500,00 por alcançar a terceira fase da milionária competição
nacional...
Pior que isso, além de
não estar na Copa do Brasil, o Avaí terá que disputar paralelamente ao
Brasileiro da Série B, a famigerada Copa SC, que essa mesma comissão técnica
recusou-se a jogar no ano passado, favorecidos pela frouxidão dos diretores executivos
do clube, notadamente Júlio Heerdt e Luciano Kowalski.
E pra finalizar, nem vou
prosseguir enumerando perdas, mas era óbvio que se o time treinado por Barroca
tivesse ao menos empatado com o Brusque no primeiro jogo das Semifinais, o
número de associados já teria ultrapassado o número de 10 mil, mas...
Quem paga esse prejuízo?
NÃO É O ÚNICO
Por óbvio, a grandeza de
um clube como o Avaí não chegar à Final do Catarinense não é novidade para quem
quer que seja. O todo poderoso Internacional acabou eliminado dentro de casa
pelo Juventude. O mesmo ocorreu com o Coritiba, que caiu diante do Maringá, ou
até mesmo do Vasco da Gama, que escorregou diante do Nova Iguaçu, ou o São
Paulo, que em pleno Morumbi foi eliminado pelo Novorizontino.
O que incomoda no Avaí é
que o time de Eduardo Barroca não evolui, não progride, não se corrige, e certamente
isso não ocorrerá e com treinos ao final da tarde e fins de semana prolongado
após os jogos de sábado...
Ficar fora de Final é o menor
dos males, mas olhar para o futuro e ver outra briga contra o rebaixamento é o
que está machucando a maior e mais apaixonada torcida de Santa Catarina.
MEÇAM AS PALAVRAS
Tempos atrás, em
entrevista na TV Avaí, agora transformada em “Avaí Play”, que melhorou
sensivelmente o “desempenho” do time avaiano, aquele dirigente, que deve ter
feito bico em filme pornô francês, falava do planejamento estratégico do clube,
das metas a serem atingidas, do crescimento do Avaí como um todo.
E sem qualquer modéstia,
largou que o Avaí tem a meta de ser um dos 15 maiores clubes do Brasil...
Curiosamente, não deixou
de ressaltar que a “bola precisa entrar”, e como a bola não entrou, melhor
medirem as palavras, calibrarem o verbo...
PIADA PRONTA
Ontem cheguei a comentar
aqui, que nos três últimos Catarinenses o Avapí ficou em oitavo, quinto, e vai
terminar este ano na terceira posição. No entanto, considerar isso uma “evolução”,
soa como piada pronta...
Outro detalhe: como ser o
15º melhor clube do Brasil, se nem mesmo em Santa Catarina o Avaí consegue a
hegemonia?
Diante dos absurdos que
ouvi na noite de ontem (e os caras se dizem meus amigos...), tem gente que
ainda não absorveu a porrada de sábado, e sai por aí falando abobrinha...
Fica em casa, mô kiridu!
EXEMPLO
“As palavras do presidente do
Brusque, que utilizei como título de meu anterior texto enviado a este Blog: "Temos um ônibus velho e
responsabilidade", são não
só um exemplo típico de síntese e objetividade, como uma receita pronta e
acabada para todo aquele que se ocupa de administrar coisas públicas.
Claro, a coisa pública aqui não se refere aos interesses de Estado, mas
público no sentido de vivência na mídia, como clubes de futebol.
Ora, vir a Florianópolis vestindo
as sandálias da humildade e desbancar um adversário em meio à pompa e
circunstância de seu belo Estádio, diante de sua folha de pagamento bem mais
robusta, diante de toda a torcida mais numerosa é uma glória, é talvez um
êxtase, e é também um exemplo sadio de capacidade administrativa. Parabéns ao
Presidente do Brusque.”
Comentário do querido Roberto Costa, “o nosso”, o
RC, que não vou discordar, ainda que no futebol não haja “Santo”, nem o Danilo
Rezini, presidente do Brusque, basta lembrar do episódio em Joinville semana
passada, onde ele também tem sua parcela de culpa.
NEM TÃO
RIGOROSOS
Observem a programação do “Futebol na TV’, sessão
que diariamente faço a publicação no “Blog do Tarnowsky”, mas com uma atenção
especial na partida que foi assinalada, principalmente onde será transmitida...
Ao que tudo indica, a toda poderosa não é tão
rigorosa quanto parece ser, ao ponto de ter transmitido por sua repetidora
gaúcha, a partida decisiva da Semifinal do Gaúcho, Internacional x Juventude,
às 21h45min, lógico, depois da novela...
FATO
REPETIDO
Da mesma forma, a outra Semifinal gaúcha, Grêmio x
Caxias, às 21 horas de ontem, teve grande espaço na “toda poderosa”, se não na
TV aberta, mas com transmissão pela SporTV e Premiere.
Coincidentemente, as Semifinais gaúcha foram
decididas entre a dupla de Porto Alegre, Gre-Nal, contra a dupla de Caxias do
Sul, Ca-Ju, e a Finalíssima será mesmo entre Grêmio x Juventude.
Por aqui, além do streaming contratado pela FCF, a
torcida tem que “agradecer” por transmissão equivalente no site do GE...
Vergonha!
SC,
FUTEBOL FRACO
Por essas e outras, e aqui voltando aos elogios tecidos
pelo RC ao Rezini, presidente do Brusque, faço minhas ressalvas, afinal de
contas, o mandatário brusquense assumiu o clube de 2008 a 2011, e está à frente
desde 2013, ou seja, vivenciou os vícios praticados por Delfim Peixoto, além de
respaldar a fraca gestão de Rubens Angelotti, que assumiu desde o acidente
aéreo, que vitimou o time da Chapecoense e quase todos os que estavam à bordo,
inclusive Delfim.
Mas sejamos sensatos, o problema do futebol de
Santa Catarina não está no Rezini, que vem cumprindo muito bem seu papel, mas
em TODOS os dirigentes do nosso futebol, incluindo os avaianos, apesar das evidentes
divergências entre Júlio Heerdt e Angelotti.
A preocupação nunca foi nosso futebol como um todo,
mas o bolso de alguns, notadamente o cofre da FCF...
FORÇA,
LEOAS!
Confesso que em função da “decisão” das Semifinais
do Catarinense no sábado passado, dei pouca atenção ao jogos das Leoas
Caçadoras, em Brasília, Real Brasília x Avaí Kindermann.
Infelizmente, na terceira partida do Brasileirão
Feminino, derrota para o time brasiliense, 1 a 0, fato que em nada muda os
objetivos da equipe comandada pela técnica Carine Bosetti.
Sem tempo para lamentar, as Leoas Caçadoras entram
em campo na tarde de hoje, em Caçador, no estádio Salézio Kindermann, para
enfrentar as “Coelhas” do América-MG.
É hora da recuperação!
MAIS
INVESTIMENTO
Logicamente, no domingo, após a partida contra o
Real Brasília, divulguei o resultado da partida das Leoas Caçadoras, e faço
questão de reproduzir os comentários.
“Não
contentes em detonar o futebol masculino, agora a vítima é o futebol feminino.
Essa diretoria tem um toque de Midas, só que
transforma em coisa ruim.”
Ao que parece, Raniere
Torquato não está gostando da atenção dada ao futebol feminino, que apesar de
ter sido o ÚNICO a conquistar alguma coisa nessa gestão, precisa receber um
pouco mais de carinho dos “PhD’s” instalados no Sul da Ilha...
SALÁRIOS
“Sim, comentei sobre isso ano passado quando o Júlio assumiu
definitivamente o feminino, que temia pelo fracasso e o fim das conquistas do
passado.
Olha aí o resultado, até salários atrasaram.”
O pitaco foi deixado por
Carlos Henrique da Rosa, o “Carlos Avaiano”, mas a questão salarial em atraso
já foi resolvida. Todavia, pelo valor de todo o elenco e comissão técnica, é
vergonhoso que tal atraso tenha ocorrido.
Outro detalhe, como
promessa de campanha, seria salutar um investimento maior nas Leoas Caçadoras,
como estão fazendo todos os clubes, a não ser que agora resolveram tocar de
qualquer jeito o futebol feminino, o que seria lamentável.
Saudações AvAiAnAs!
Na eliminação do Internacional, o presidente foi pra coletiva "indignado e envergonhado". Afirmou que é um clube profissional e vão cobrar de TODOS o resulto, pois existem metas e não falta estrutura aos atletas.
No Avaí, Júlio se esconde enquanto o Freeland aparece pra dizer que estão felizes.. São uma comédia.
Enquanto o Barra demitiu seu treinador ontem, o Avaí segue com barroca ( com letra minúscula mesmo)
Bom dia, André,
Já comentei aqui em outros momentos, e vou repetir: a atual diretoria foi eleita com promessas de "modernidade", "choque de gestão", etc. Muitos votaram acreditando nisso, inclusive eu. Pois bem, que tal o presidente eleito seguir à risca os princípios de administração empresarial? Quando uma empresa não apresenta os resultados esperados e/ou as metas não são alcançadas, para evitar o pior e mudar os rumos são efetuadas mudanças (na gerência e às vezes até na presidência). Ora, que sejam coerentes então com os princípios de "modernidade empresarial". Simples assim.
O desempenho do comando técnico deixa muito a desejar, diga o que disser o senhor executivo de futebol. Basta olhar os números de vitórias e derrotas e mesmo a qualidade apresentada em termos de futebol. Quantas partidas boas, de verdade, o Avaí fez sob comando do técnico atual? Umas três ou quatro, no máximo. O Avaí continua com os mesmos problemas há mais de um ano: a) questão de preparo físico deixa a desejar; b) várias contratações duvidosas, onerando os cofres do clube; c) equipe mal escalada e com erros seguidos nas substituições (responsabilidade direta do técnico); d) insistência em uma forma de jogar única (4-3-3), com meio-campo esvaziado, revelando pouca criatividade (digamos assim) do técnico em entender minimamente esquema tático e variações necessárias durante uma partida. Os resultados, dentro de campo, são desoladores: fracasso em cima de fracasso. Não dá para achar isso normal, o que estamos "evoluindo". Evoluindo para onde é que o presidente e o departamento de futebol deveriam dizer publicamente. É simplesmente achar que os torcedores são tolos em não perceber para onde o Avaí caminha, do ponto de vista do futebol, caso continuem com esse reino da fantasia. É muito pouco o que vem sendo entregue, para justificar que esse departamento de futebol inteiro permaneça belo e formoso dizendo que amanhã vai ser outro dia. Sim, pelo jeito vai ser outro dia de sofrimento para a torcida avaiana.
O problema não é o 4 - 3 - 3. O Arsenal que está jogando o melhor futebol da Europa hoje joga no 4-3-3. Só que é um 4-3-3 com variações durante o jogo. E para jogar no 4 - 3 -3 tem que ter jogador de qualidade para executar o esquema, volantes que marcam e ao mesmo tempo tem boa saída de jogo e bom passe.
Que não é o nosso caso. Os times mais modestos da Premier League jogam no 4 - 4 - 2 ou no 3 - 5 - 2 com variações.
Esquema no 4.3.3 com Gava no meio que não marca e não arma e coisa de gente tola. Só mesmo pro Barroca e pro senhor Júlio César Heerdt que aceita pacificamente toda essa enrolação pelos cariocas implantados na Ressacada. Acorda senhor Júlio, não seja tão ingênuo.
Seguimos preocupados, Thales Oleques e Douglas Bacelar por exemplo, estão com contratos terminando, na minha opinião, que sigam suas vidas longe da Ressacada!!! Nossa necessidade de uma zaga quase toda nova, e um treinador que perdeu a confiança da torcida, que clima legal pra começar a série B...
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