BARROCA E A COERÊNCIA, by RC
O tempo é sempre um fator importante em qualquer
coisa que se tenha de fazer. É preciso que se aproveite bem esse fator. Acontece que nosso
"treinador" resolveu encarar o Operário com todos os respeitos
possíveis e imagináveis, como se fosse, quem sabe, um dos grandes da série A. Preferiu
jogar enfiado no próprio campo, dando a bola para o adversário, certamente imaginando jogar no contra-ataque.
Isso contando com Pottker ainda não totalmente em forma, sem a tradicional
velocidade, e mais dois da
frente os quais de pouca valia, enquanto deixou o artilheiro do campeonato,
Poveda, no banco. É um gênio da coerência. E deixou o garoto Pedrinho, jovem e veloz, também no banco.
Parece que provoca o torcedor.
Até 30 minutos o Avaí praticamente
desperdiçou o tempo. Correu atrás do time do Operário, com o jogo transcorrendo
muito mais em nosso campo. Lances de gol acontecendo em nossa área, bolas
perdidas, por conta da falta de qualidade técnica. O time do Avaí tem mais um
defeito grave, joga como jogo de botão, onde só se move o jogador que tem a
bola, os outros ficam estáticos até que recebam lançamento. Não temos uma
dupla que saiba fazer tabela, e isso se treina, não temos alguém bom no
drible, nem um cara bom de lançamento. Parece que as nossas contratações são
feitas por peso, ou por pacotes.
Meu sentimento, melancolia. Por volta
dos 35 minutos jogados fora, Barroca parece que acordou. Fez o time subir. Foi
quando vimos alguma discreta melhora, chegamos mais à área adversária, mas
infelizmente sem a necessária competência para botar uma bola nas redes.
De qualquer maneira, a discreta melhora sinalizava com esperanças para o
segundo tempo.
Acontece que o time adversário tinha
um treinador, que certamente percebeu os pontos fracos do Avaí. Jogava em casa,
sabia da sua responsabilidade e partiu pra cima. Tomou conta do jogo e viu-se
premiado, ainda que somente no derradeiro minuto.
Lá pelos dez, doze anos escolhi o Avaí para torcer. Sempre ligado, feliz nas conquistas, triste nas derrotas. Mas a derrota de ontem me deixou feliz e esperançoso de que sirva para motivar a troca de treinador, atitude que poderá significar a salvação da própria entidade. O Santos é o próximo, senhor Presidente...
Faz um tempinho que o Barroca não ganha taticamente de ninguém. Aquela goleada contra o jec, resumi-se ao time deles ser muito ruim, e só. Barroca tem que sair? Já passou muuuuuito da hora, o problema é que tem mais tantas coisas a serem resolvidas, que da até preguiça. Dizer que começamos o campeonato já na torcida para não cair, mesmo com um gasto salarial de jogadores altissimo. Uma pena a expectativa para nosso futuro.
Pois é, Tiago. Todo mundo já percebeu, mas nem o clamor da torcida consegue fazer que alterem as coisas. Uma diretoria interessada verdadeiramente no sucesso do time, pelo menos buscaria saber por que o artilheiro do campeonato,
Poveda, ficou no banco ontem e só entrando quando faltavam poucos minutos para o encerramento do jogo.
Ou será que o artilheiro já está negociado? - RC
Tirar do time o artilheiro do campeonato estadual e o vice artilheiro do Avai no campeonato é querer estragar o único setor que funcionou. Tirar o Pedrinho para colocar o boi brabo do Potker e ainda com a camisa 10 é querer ofender Zenon, Bira Lopes, Adilson Heleno e até mesmo Marquinhos.
Primeira rodada mas já decidi, enquanto tiver barroca não vou mais no estádio para não me estressar.
Me dá a impressão que o Marquinhos apoia estas aberrações, como ouvi a entrevista dele antes do jogo, com a intenção de assumir o comando como técnico.
Cuidado Barroca tem traíra no pedaço...
Este cara é irritante, abobado, tanso, um verdadeiro bocó!
Posintão, temos está possibilidade novamente, de o multiuso voltar a treinar o Avaí?
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