sábado, 27 de abril de 2024

VALEU A FORÇA DO TORCEDOR, by RC

Encerrado faz pouco o jogo do Avaí contra o Santos, com a vitória deste pelo placar de 2 a 0. O jogo mostrou duas metades distintas. A primeira onde percebeu-se uma ligeira superioridade da equipe Santista, cujo ataque criou algumas situações de gol mais agudas, a contrário do Avaí que, a rigor, deu apenas um chute a gol no primeiro tempo, neutralizado em boa defesa do goleiro.

 

Inegável que os jogadores se empenharam na primeira etapa, mas a baixa qualidade não permitiu que saíssem à frente no marcador, condição que talvez pudesse permitir ao torcedor almejar melhor sorte ao fim do jogo.

 

No primeiro tempo percebia-se que os jogadores (prefiro não usar a palavra atleta) ocupavam bem os espaços do campo, guardavam posição. Isso facilitava fazer a marcação dos adversários e por isso o resultado de zero a zero ficou mantido.

 

Acontece que time mal treinado e mal orientado pelo que vem da boca do túnel só pode se dar mal, só pode ver-se perdido em campo. Então corre mais que o necessário, desgasta-se em pouco tempo, e o desespero toma conta. Com 10 minutos do segundo tempo o Avaí não tinha mais uma distribuição racional de seus jogadores dentro das quatro linhas. Já era um bando, corria atrás do time do Santos, que não é nenhum bicho. Aí vieram os dois gols (o primeiro um gol de sorte) e o segundo por obra do esgotamento que já tomava conta da equipe. O Santos fez o seu papel, levou os seus três pontos.

 

Poveda entrou em campo, né? Entrou? Ou não entrou? Parece que não quis jogar... Se livrava da bola. Estranho...

 

Soube pelo rádio que finalmente e sob forte pressão dos torcedores, a direção do Clube demitiu o treinador Barroca. Sabiam que o cara não tinha o que oferecer em termos de solução, que não passa de um curioso, de alguém que não emplacou em nenhum clube. Perdeu-se a chance de largar bem, fator muito mais importante do que se pensa. Infelizmente a diretoria radicalizou e um tempo valioso foi perdido.

 

Pena é que o problema não é só treinador, a defesa é sofrível. O preparo físico precisa ser avaliado. Enfim, valeu a força do torcedor. 


 * Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Frederico Tadeu da Silva / Avaí FC

6 Comentários:

Roberto disse...

Como jogador Marquinhos fez por merecer um certo prestígio junto ao torcedor, mas está demolindo o pouco de imagem que lhe resta. Não temos mais os históricos abnegados que nessas horas acudiam e colocavam as coisas de novo nos trilhos. A impressão de hoje é de que o Avaí é um barco à deriva, um navio fantasma, talvez em sua maior crise ao longo de toda sua História. - RC.

Raniere disse...

O Avaí é um barco à deriva e o capitão está jogando água pra dentro dele. Eu nunca vi disso.
Ninguém joga contra o patrimônio sem motivo.

Roberto disse...

Raniere, some-se a isso a arbitragem na decisão do campeonato, que foi uma grande vergonha. Nós, torcedores, nos deixamos envolver com a coisa futebol e no fim das contas acabamos todos com cara de palhaço. Eu perdi muito da motivação, por saber que nem o VAR, essa tecnologia importante, que veio pra moralizar, resiste à cafagestagem.
RC.

Tiago Soares disse...

Vemos constantemente em rede social, comentários falando para não ir ao jogo como forma de protesto. Entendo o torcedor que não queira ir ao jogo, é uma opção de cada um, ir para ver esse bando de fora de forma, com um técnico perdedor e uma diretoria com patotas aumenta ainda mais a vontade de ficar em casa. Porém, o estatuto do clube, deixa claro, que nosso presidente foi eleito democraticamente por 4 anos e assim será, com torcida presente ou não. As proximas eleições com esse belissimo salário presidencial, vai chover de gente querendo entrar, não pelo avaí, mas sim pelo seu belo salário e pelos seus cargos comissionados que irão distribuir (virou politica publica, da pior forma que ela tem.) Creio que essa demissão do barroca, se deva muito a torcida estar presente em coro pedindo sua saída. Se está ruim com a torcida junto, incentivando até o limite. Pior, será sem torcida, sem dinheiro (que move o futebol), sem renda, sem sócios. Ja sofremos, em ter cada dia menos nativos, com o pessoal de fora, criando geração de torcedores de outros estados. Particularmente que moro a 6 km da ressacada, é muito simples, pego minha bicicleta e vou lá ver um joguinho, sem transito, estacionamento, flanelinhas, etc etc... Mas aonde quero chegar, é que o torcedor tem que ir, não pelo Júlio, freeland, marquinhos, mas pelo Avaí! Um dia esses serão lembrados ( se forem lembrados, tem um amado, que as vezes me falha que esteve na ressacada), apenas como dirigentes ruins que passaram por aqui, como tantos outros. Porém o Avaí e sua história irão ficar para sempre.

Paulo disse...

E sobre os nossos mamadores da teta da ressacada, temos que rever o estatuto urgente!!
Virou uma confraria sem a mínima responsabilidade sobre o clube!!

Roberto disse...

Uma Entidade com o patrimônio físico que tem (O Estádio) e a importância dentro do contexto da comunidade em que está inserida, não pode ficar desprotegida desse jeito. É preciso dar condições ao Conselho para impedir ousadias financeiras e casos outros, capazes de levá-la à insolvência. Aliás, os Conselhos já tem a incumbência, só que precisam exercê-la. - RC

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