terça-feira, 28 de maio de 2024

DAL POZZO, O CARA, by RC

Inegavelmente havia um clima de insegurança na mente do torcedor Azurra nesta segunda-feira chuvosa. Iríamos enfrentar, conforme palavras dos homens da mídia, um dos candidatos ao título ou, na pior das hipóteses, um dos que certamente irão ascender à primeira divisão. Havia ainda a chuva e um certo temor em relação ao árbitro.

 

Curiosamente o primeiro tempo foi um jogo morto, onde cada time deu apenas um chute a gol. Quero dizer, chute a gol sem acepção daqueles dotados de energia, direção, criatividade. A impressão era a de que ambas as equipes se temiam reciprocamente, se respeitavam. O Goiás não conseguiu reeditar apresentações anteriores, quando sempre mostrou muita força e qualidade.

 

O treinador Dal Pozzo fez uma leitura perfeita da primeira etapa. Então entrou com um outro ímpeto, com gana, com raça, e foi fácil de perceber que mandou o ataque chutar mesmo de fora da área no segundo tempo. Com três minutos jogados já dois chutes a gol deu o Avaí. Imagino que a preleção antes da entrada para o segundo foi de mostrar que o adversário não era "O Bicho" e conseguiu. O Avaí cresceu e foi melhor em todo o segundo tempo.

 

O jogador Garcez vem mostrando uma qualidade muito interessante para um jogador de ataque, a capacidade de subir para o cabeceio e fazê-lo com objetividade; foi seu terceiro gol de cabeça. E Poveda sentiu de novo o gosto de mais um gol para sua coleção que esperamos seja grande. Com um pouco de sorte, pois a bola "rifada" por um zagueiro chegou a ele. Enfim, os atletas estão recuperando sua moral perante o torcedor, estão honrando a camisa. Vamos ver, de parte da diretoria, como irá retribuir.

 

Mas o nome do jogo, pra mim foi o treinador Dal Pozzo, pela quarta vez. É a novidade nova. Conseguiu dar alma a esse grupo de jogadores, que agora nos queimam as línguas, a nós todos que tanto os depreciamos. 


* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: reprodução de vídeo.

 

1 Comentário:

Lugo disse...

Boa tarde. Não acredito que tenhamos queimado a linguá, não. Continua sendo a mesma turma, mas agora temos uma nova filosofia de jogo, somente isso. Continuam errando a granel, sem força física, com dificuldades de passes, finalizações, tipo finalização, entendem, quase inexistente. Mas o que mudou, um pouco da postura individual, uma zaga que sabe se posicionar e que os zagueiros defendem do dois lados, em longa distância, protegida por 3 jogadores, entre eles Pedro Castro, que longe de ser craque, mas arruma o setor, rouba bolas, sabe fazer cobertura. Pasmem, até o Giovani está correndo e aguentando mais que 20 minutos.

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