SABOR QUE NENHUM TORCEDOR DESPREZA, by RC
A Chape, a sete jogos sem vencer, não haveria de
arriscar-se, fechou-se atrás, com duas linhas de cinco jogadores na defesa e dois
avançados para surpreender o Avaí. Entrando em campo na vice-liderança, com
cinco vitórias em sequências, o Leão
tinha por obrigação arriscar, buscar a vitória, partir pra cima, e foi o que
fez.
É sabido que o time que se retrai não
abdica de procurar a vitória, apenas não tem gordura para arriscar
esquema avançado e o empate, em jogo fora de casa, sempre é um ganho. Com
este desenho, Chape recuada e Avaí saindo pra cima, o jogo de ontem, na
Ressacada, terminou empatado em zero a zero.
Ainda no primeiro tempo o Avaí perdeu
um de seus melhores jogadores, o meio-campista Giovanni, alijado do jogo por uma
entrada violenta e intencional de um adversário, que visou maldosamente a perna
do profissional. A árbitra marcou a infração mas preferiu não punir o atleta
com o cartão amarelo. Giovani é peça importante no meio-campo do Avaí e representou
sensível prejuízo.
O Avaí não reeditou alguns de seus
melhores jogos desde o início do comando de Dal Pozzo. As ausências de Garcez e
de Giovanni, este alijado, como se disse, no início do jogo, deixaram meio sem
imaginação o ataque. Aliás, a árbitra Edina Alves Batista não se utiliza de
critérios bem definidos a respeito do que é falta e do que não é. Armou um
contra-ataque contra o Avaí ao não apontar um lance faltoso sobre João Paulo,
que, inconformado, saiu-lhe ao encalço, o que lhe rendeu um cartão amarelo.
É certo que nós todos, torcedores,
ficamos desapontados com o resultado do jogo. A vitória nos deixaria começar
uma segunda-feira na ponta de cima da tabela. Um sabor que nenhum torcedor
despreza.
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