COM A BENÇÃO DA SANTINHA, by RC
Nem bem o jogo havia esquentado Hygor saiu lesionado. O CRB entrou desde cedo disposto a mostrar a que veio. Cheio de energia e disposição, o adversário do Avaí aprontou uma jornada de correrias e trombadas, como quem quisesse assustar nossos jogadores.
O Leão assumiu postura cautelosa,
fixando-se da linha divisória para trás e aguardando as investidas adversárias,
com intenção de tomar a bola e chegar ao gol adversário. Não parecia uma
estratégia adequada para quem jogava com o quarentão Vagner Love no
ataque, já sem o vigor da juventude, mas ele mostraria que a experiência e a
arte podem levar a bom destino.
O CRB manteve a postura, dividindo
todas com grande entusiasmo e vigor, sua torcida jogando junto, mas o Leão resistia
bem, apesar da grama rala e do piso ressequido, bem diferente do gramado onde
treinam seus atletas.
A 42 minutos, Giovani, ele de
novo, arriscou da ponta-esquerda para fazer um golaço. Caprichosamente a bola
cruzou toda a grande área, indo morrer no ângulo esquerdo da meta adversária,
sem chances para o goleiro. Em declarações à Imprensa, Giovani confessou
que tentou cruzar. A 48, novo golaço de Giovani, complementando um passe
perfeito de Vagner Love, os dois em contra-ataque. O Artilheiro do jogo,
Giovani, foi cirúrgico, toque sutil no
contra-pé do goleiro, a bola
entrando suave, sorrindo, feito mulher acariciada.
No segundo tempo, logo a três
minutos, aproveitando-se da despovoada lateral esquerda, bola na
trave do Avaí. Outra bola na trave, a seis minutos, no lance brilhou
o goleiro César Augusto, que vem em grande fase.
No primeiro pênalti o jogador
Maranhão, podendo isolar a bola, decidiu conduzi-la dentro da área.
Complicou-se e, no sufoco, cometeu o pênalti. A trave salvou. No
segundo Pênalti cometido por ansiedade, não havia um perigo tão iminente para
chutar a bola em desespero e atingir o adversário. Resultou no gol do CRB.
Enfim, foi um jogo de muita garra,
muita luta, com um Avaí mostrando-se guerreiro, dando o máximo de si, e com a
Bênção da Santinha: Dois pênaltis contra, três bolas na trave e conseguimos
vencer.
Puta de uma pelada. O nosso Avai não jogou nada, nem 30% da partida que fez contra o Coritiba. Teve mais sorte do que juizo. Temos que saber o que está havendo com o Judson que de titular passou para terceira ou quarta opção no meio de campo em detrimento inclusive do mala do Ronaldo Henrique. Alguma coisa tem...
Discordo, Ney. O Enderson sabia que ia enfrentar um time em desespero, com onze rodadas sem vencer. O time deles entrou em campo pra não deixar o Avaí jogar, dividia todas, iam na bola e no jogador ao mesmo tempo, o árbitro demorou pra dar o primeiro cartão. O Coritiba jogava e deixava jogar. Não vi o Judson jogar um jogo como aqueles que jogou pelo contrato anterior, aí sim, eu o escolheria. O time correu todo o tempo, encerrou o jogo esgotado. De parabens o Enderson e todos que entraram em campo. RC.
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