Bom dia, Azurras - nº 5.241

PARTICIPAÇÃO

Creio que enaltecer a opinião dos leitores é sempre de bom alvitre, até para que não pareça apenas a opinião pessoal do André Tarnowsky, mas da grande maioria dos torcedores do Avaí, como atualmente, onde a falta de empenho do time salta aos olhos.

 

Infelizmente para nós, avaianos, apenas a diretoria executiva, bem como os integrantes do departamento de futebol, aqui incluindo a comissão técnica, não conseguem enxergar o óbvio, ao menos é o que dessume-se das entrevistas de Enderson Moreira, bem como da omissão do mandatário e o executivo “encantador de serpentes”.

 

Nos comentários aqui expostos, não senti em nenhum deles, um único que pudesse estar apenas fazendo chacota, ou querendo detonar o clube, mas mostrando uma realidade que os dirigentes avaianos não conseguem enxergar.

 

A torcida avaiana está sempre junto do clube, e todos os que aqui escreveram na “Bom dia, Azurras” de ontem, tem muito mais tempo e participação de Avaí que esses “PhD’S”, que mostram a cada partida que estão completamente sem bússola no comando do clube e do time. Simples assim.

 

ESTAVA FÁCIL

Não estou aqui querendo anunciar o apocalipse, mas verdade seja dita, aquele torcedor “menos empolgado” já adivinhava esse desenlace de ficarmos fora da disputa pelo acesso...

 

Pior que isso, essas últimas rodadas, o Avaí fez de tudo para dar errado, não bastasse as duas derrotas consecutivas para Sport e Goiás. Veio a 27ª rodada, vitória por 2 a 0 no Ituano e a esperança de “novos tempos”, mas...

 

Na 28ª rodada, confronto doméstico em Chapecó, com a Chapecoense na 17ª rodada, ou seja, “zona do rebaixamento”, e derrota por 1 a 0...

 

Na 29ª rodada, o desafio era em Campinas, contra o “lanterna” da competição, o Guarani, e um magro 0 a 0, quando uma vitória faria com que o time colasse no G4...

 

Na última rodada, outro confronto caseiro, empate de 0 a 0 na Ressacada com o Brusque, vice-lanterna da competição...

 

INDIGNAÇÃO

Ninguém está exigindo que o Avaí jogue o fino da bola, em alto nível, em padrão de Brasileiro da Série A ou até mesmo europeu, mas o que não se pode admitir é um time entrar em campo derrotado justamente pela própria inércia, pela má vontade, por estar acomodado com a situação, aceitando qualquer resultado.

 

Não se pode enfrentar um Brasileiro da Série B achando que está disputando um amistoso, tal qual ocorreu na última sexta-feira, e até mesmo na partida de Campinas, como bem salientou nosso amigo Roberto Costa.

 

Felizmente estamos perto do fim da competição, onde levantamos alguns sonhos de acesso, mas é preocupante jogar uma Série B com um time frágil, tão visivelmente mal treinado, como esse que temos visto sob o comando de Enderson Moreira.

 

A indignação da torcida aumenta ne medida em que esse time não consegue nem mesmo superar equipes que estão cavando o próprio rebaixamento para a Série C...

 

É chegada a hora de se reinventar, preferencialmente tirando a “raça” das peças informativas do clube e colocando no time, se é que me entendem...

 

QUEM PAGA ESSE PREJUÍZO?

Ficar fora da final do Campeonato Catarinense vai custar muito caro ao Avaí, que perdeu a chance de classificação direta para a Copa do Brasil, ou seja, deixando de receber aquela cota milionária. Pior que isso, o clube também abdicou de disputar a Copa SC, onde poderia tentar a vaga bem remunerada...

 

Com um elenco caro desde o início do ano, fruto da teoria lançada pelo “encantador de serpentes”, de que o mercado está inflacionado, o Leão da Ilha não para de acumular fracassos esportivos, e esse Brasileiro da Série B é apenas mais um exemplo...

 

Se ter ficado fora da final do Catarinense já acarretou perdas financeiras consideráveis, o que dizer agora, que o Avaí deixou de ter 4,7% de probabilidade de acesso para ficar com 2,2%? Por sorte, a probabilidade de rebaixamento também caiu, de 0,090% para 0,068%...

 

Muito pouco para tantos gastos com esse elenco descompromissado...

 

Quem paga esse prejuízo?

 

CHACOTA

Tempos atrás, e esse vídeo está muito vivo na memória do torcedor avaiano, aquele dirigente de chapéu Panamá, que dita as normas “doladelá”, afirmou que “em 2024, me espere, estaremos jogando a Série A!”, clique e confira...

 

Confesso, temos que cuidar do nosso terreno, porque o atual mandatário também deixou a entender que em sua gestão teríamos quatro anos de Série A, onde ele pegou o time, mas não conseguiu manter, bem pelo contrário...

 

Recentemente, aquele dirigente, que deve ter feito bico em filme pornô francês, falava do planejamento estratégico do clube, das metas a serem atingidas, do crescimento do Avaí como um todo, e sem qualquer modéstia, largou que a meta é o Leão da Ilha ser um dos 15 maiores clubes do Brasil...

 

Claro, a bola precisa entrar, mas o dirigente também esqueceu de dizer quanto esse crescimento ocorrerá...

 

PATAMAR

Não vou repetir as palavras do conselheiro do clube, Rhamsés Dhatan Nassar Camisão, o “mistão esquerdista”, mas num choque de realidade, ele muito bem colocou que lamentavelmente o Avaí mudou de patamar, para baixo...

 

Nos três últimos Catarinenses, o Avaí ficou em oitavo, quinto, e neste ano na terceira posição. Para piorar, viu o Brusque estar nas três finais, sendo campeão em uma, enquanto o Criciúma papou o bicampeonato nos dois últimos anos...

 

Ao que tudo indica, o Avaí perdeu o “jeito” de conquistas até mesmo dentro de Santa Catarina, ao menos na gestão atual, que soa como piada pronta...

 

Se nem mesmo dentro do território Catarinense o Leão da Ilha tem conseguido ser protagonista, como estar entre os 15 melhores do Brasil, onde mesmo na Série B tem dificuldades em se manter na primeira parte da tabela de classificação?

 

Creio que a diretoria do Avaí, efetivamente, precisa de um choque de realidade. Perdedores!

Saudações AvAiAnAs!