Bom dia, Azurras - nº 5.244

EMPATE AMARGO

A cada rodada que passa, o Avaí faz seu torcedor experimentar o gosto amargo dos fracassos proporcionados por essa gestão perdedora comandada por Júlio César Heerdt, agora contando também com mais um boçal falastrão, que pensa ter três bolas no meio das pernas, Enderson Moreira.

 

Por óbvio, e já escrevi aqui na semana passada, as chances do Avaí foram pelo ralo após aquela sucessão de desastres contra Chapecoense, Guarani e Brusque, mas ontem, contra o América Mineiro, ainda havia um fio de esperança em ao menos voltarmos a vencer.

 

Com menos de um minuto, 43 segundos, o Coelho abriu o placar, deixando a bela Ressacada estupefata com a inércia da equipe avaiana na primeira chegada do time mineiro ao ataque, com Elizari fuzilando o gol de César Augusto: América 1 a 0.

 

Mas a inércia avaiana não demorou para acordar. Aos 24 minutos, numa bela jogada, Giovanni toca no ataque para Hygor, que abre na esquerda para Pottker, que cruzou à meia altura para a entrada fatal de Andrey: 1 a 1.

 

Aos 30 minutos, a chance da virada. Hygor aproveitou uma saída errada da defesa americana e abriu na direita para Marcos Vinicius, que cruzou rasteiro e forte, com o goleiro Elias dando rebote, que Hygor fez a bola explodir no travessão!

 

Porém, aos 34 minutos, numa saída errada de Pottker, facilitando o contra-ataque do América, a bola foi cruzada pelo alto, com Brenner (aquele mesmo) não tendo muito trabalho para colocar de cabeça na rede avaiana: América 2 a 1.

 

E assim foi o primeiro tempo, numa espécie de castigo para uma equipe que começou a partida dormindo.

 

Para a segunda etapa, o Avaí correu atrás do prejuízo, e conseguiu empatar aos 26 minutos, num golaço. Pedrinho pegou a bola na intermediária mineira e abriu a esquerda para Gaspar, que havia entrado no lugar de Pottker. O garoto da base avaiana tocou para Giovanni, que devolveu mais a frente para Gaspar, que em dois toques na bola fez o golaço: 2 a 2.

 

Aos 42 minutos, um susto. O América chegou a marcar o que seria o gol da vitória, mas o lance revisado pelo VAR acabou sendo anulado por posição irregular, impedimento.

 

Bom jogo com resultado ruim para o Avaí, que sob o comando de Enderson Moreira completa quatro jogos consecutivos sem vencer, uma derrota e três empates.

 

O TIME

Quem acompanha o time do Avaí, deve ter notado que ontem ocorreram muita modificações na equipe, promovidas pelo técnico Enderson Moreira, que está tentando achar o time ideal, mas sem muita convicção.

 

O Leão começou a partida com:

 

César Augusto

Marcos Vinicius, Gustavo Vilar, Tiago Pagnussat e Mário Sérgio

Zé Ricardo, Rodrigo, Giovanni e Andrey

Pottker e Hygor.

 

SUBSTITUIÇÕES

Em sua 12ª partida no comando do Avaí, o técnico Enderson Moreira fez cinco substituições, todas na segunda etapa, mas com raras exceções, em sua maioria não surtiram efeito, permitindo o domínio do América.

 

Pedro Castro, João Paulo, Pedrinho, Gaspar e Vagner Love, em momentos diferentes, entraram nos lugares de Rodrigo, Giovanni, Andrey, Pottker e Hygor, respectivamente.

 

ENDERSON MOREIRA 50%

Com 12 jogos no comando do Avaí, cinco vitórias, três empates e quatro derrotas, o técnico Enderson Moreira chega a marca de 50% de aproveitamento, sua pior marca no Leão da Ilha.

 

Até pela postura da equipe na partida de ontem, pode-se imaginar que o Avaí poderia ter melhor sorte na competição, não fosse aquele marasmo em época de “festa junina”, nem esse último, da derrota pra Chapecoense em diante...

 

Aliás, só para lembrar, 50% foi o aproveitamento de Gilmar Dal Pozzo em 16 jogos no turno, contando com o boicote de alguns boleiros descompromissados...

 

PÉSSIMO

Se essa sensação de estar fora da briga pelo acesso é terrível, pior é ouvir a entrevista coletiva de Enderson Moreira, justificando o injustificável, e com elogios para a diretoria, notadamente para seu parceiro Eduardo Freeland, o “encantador de serpentes”...

 

Se Enderson Moreira não teve competência para colocar o time do Avaí num patamar mais alto, que pare de fazer comparações com o ano passado, e até com investimento de outros clubes.

 

O técnico está tirando seu fiofó da reta, para justificar o péssimo trabalho que está fazendo no Sul da Ilha. E só para lembrar, apesar de ter três títulos no Brasileiro da Série B, certamente foi um outro Enderson, não esse “cone” que está atualmente na beira do gramado.

 

GOSTEI

Normalmente não comento de arbitragem, mas hoje quero dar um pitaco, aliás, um elogio ao gaúcho Rafael Rodrigo Klein, que no meu entendimento, comandou muito bem a partida, sem inverter lances, deixando a partida ser jogada, não caindo nas simulações da boleirada.

 

Deixo de lado os auxiliares, que ficaram devendo, mas o apito esteve firme, assim como o carioca Philip Georg Bennett, no VAR, que apesar da demora, teve interferências acertadas.

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!