UM OLHAR ATENTO NA VIDA DO ATLETA, by Choxo
Um assunto que entendo mereça ser tratado com
parcimônia é a vida de um atleta profissional e as lesões. Costumo ser muito
cuidadoso no trato deste assunto porque, primeiro estamos a falar de uma
pessoa, um ser humano que é atleta profissional, sua profissão.
Segundo porque a profissão exige muito mais do
corpo do ser humano, diferente da maioria dos demais trabalhadores.
Terceiro porque como é profissão, o atleta
depende dela para ganhar seu salário.
Quarto e último, ainda que sejam possíveis mais
análises, a carreira é curta, comparado às outras profissões.
Um atleta profissional que assine um contrato
aos 16 anos, e jogue até os 36, com contrato assinado, terá, ao final, 20 anos
de contribuição para a previdência e não pode se aposentar só com este tempo.
Então, tudo muda para eles.
Por tudo isso, entendo que jogador quando se
lesiona uma vez ou outra, precisa se tratar para voltar 100%; quando há uma
recorrência maior, precisa de uma análise mais acurada para descobrir as causas
das seguidas lesões.
Então, ainda que recebam assistência médica do
clube, merecem uma análise diferente quanto ao desempenho, que não será o mesmo
de um atleta que não se lesione.
Também, em decorrência disso tudo, contratar
atletas profissionais de mais idade, requer uma análise de currículo maior,
histórico de lesões, e uma verificação da equipe médica bem mais aprofundada,
antes da contratação.
Até porque a medicina hoje em dia ajuda e muito
na verificação do estado médico, com a gama de exames disponíveis aos
profissionais da saúde. E digo tudo isso não só em função do Jean Lucas.
Por fim, não importando qual seja o jogador,
falo tudo isso abstraindo a atuação dos empresários que querem um lugar para
"seus" atletas jogarem.
* Luiz Fernando Flores, o craque Choxo, ilhéu radicado em Mafra, é associado do Avaí FC
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