quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Bom dia, Azurras - nº 5.305

BELO GOL

Um coisa é a crítica pela crítica, quando independentemente do que aconteça, o relho come solto em cima do lombo da diretoria. E sejamos bem francos, os diretores avaianos fizeram por merecer todas as críticas recebidas até aqui...

 

Todavia, depois de ter anunciado anunciado anteriormente as renovações do goleiro César Augusto, bem como o atacante oriundo da base, Gaspar, e na sequência um golaço com a renovação de Marcos Vinicius, ontem foi a vez de mais um belo gol, a renovação do volante Zé Ricardo.

 

Com 28 anos, o mineiro de Bom Jesus do Amparo renovou contrato com o Avaí até 31 de dezembro de 2026, o que considero um ótimo investimento, até porque Zé Ricardo é o tipo de jogador que nos faz lembrar aquele time da raça de tempos idos.

 

Com quatro renovações pontuais, citadas acima, além de seis novas contratações, o zagueiro Eduardo Brock, o lateral-direito Pedro Costa, o volante João Vitor, o meia Robert Burbano, e os atacantes Cléber e Alef Manga, diria que o Avaí começa bem a temporada de 2025, com a diretoria acertando mais do que errando.

 

E sem ironia, diria que teremos um time brigador, cheio de química, um time que merece uma aposta.

 

FLAMENGO NÃO VAI VIRAR SAF

As SAFs estão aí, a gente não vai virar SAF, mas a gente quer profissionalizar o clube. Profissionalismo, títulos e profissionalismo. O mundo do futebol, os esportes, o entretenimento, se tornou uma grande atividade mundial. As SAFs estão aí, mas a gente não vai virar SAF, a gente quer profissionalizar o clube de ponta a ponta. Uma SAF nada mais é do que uma estrutura profissional de gestão, e o Flamengo já demonstrou que isso é possível, e nós faremos isso, sem vender o clube.”

 

Palavras de Flávio Willeman, novo vice-presidente eleito do Clube de Regatas do Flamengo, em entrevista após a eleição, ao TNT Sports.

 

O discurso do vice-presidente eleito do Flamengo, de profissionalismo, até confere com as palavras de Lucas Pedrozo, na Jovem Pan, na última terça-feira, mas ambos sabem, que nesse mundo do profissionalismo, perdedores ficam pelo caminho, a cobrança é gigantesca, se é que me entendem...

 

NUNCA FOI DINHEIRO

Aquele meu discurso, que sempre disse que dinheiro nunca foi problema no Avaí, e nunca que eu digo é que nunca desde 2009 para cá. Esse discurso se potencializou, e ganhou razão, com a atual gestão. O cara pegou um caminhão de dinheiro e rasgou. O dinheiro que podia deixar o Avaí saneado, ele rasgou. ‘Ah, mas a Recuperação Judicial...’ A RJ ele vai ter que pagar, amarrou o Avaí na ‘Dona Justa’ nos próximos 12, 13 anos. Agora ainda vem aquela negociação tributária. Então aquilo que a gente falava, cada vez que o Avaí sobe entra 40, 45 milhões, aí desce, aí sobe no outro ano e vem mais 45 milhões...

E agora, com esse caminhão de dinheiro que veio da Liga, mais de 60 milhões, então isso aí só confirma o que a gente sempre fala. É administração ruim, não é questão de dinheiro, não é que o Avaí precise ser vendido. Nada disso, é administração ruim.”

 

Desabafo do meu amigo esquerdista mistão, Rhamsés Dhatan Nassar Camisão, conselheiro do Avaí, sobre a situação do clube, notadamente a financeira. Creio que seja difícil alguém contestar tal ponto de vista, porque efetivamente dinheiro nunca foi problema no Avaí, mas sim sua péssima utilização. O din-din da Liga Forte União confirma...

 

Na foto, o conselheiro com o blogueiro, em mais um jogo na nossa bela Ressacada.

 

PROFISSIONALISMO E RESULTADOS

Interessante a postagem em conjunto da Neo Pessoas e o Avaí, dando conta de que o clube está transformando sua gestão com o auxílio da empresa, com foco em processos organizados, avançando para uma estrutura mais profissional.

 

O caminho para o sucesso está no investimento estratégico nas pessoas e processos. É assim que o Avaí está se preparando para crescer de forma sólida e sustentável!”, afirmam, o que é verdade, e não tenho como contestar.

 

No entanto, apesar da forma didática de como pretendem avançar para essa estrutura profissional, não se pode esquecer que no mundo profissional, competitivo, em todas as áreas, quem não tem competência não se estabelece.

 

E aqui, tanto no aspectos administrativo, quanto no esportivo, resultados precisam ser apresentados, coisa que vem faltando no Sul da Ilha...

 

REUNIÃO DO CD

Errei por pouco, a reunião do Conselho Deliberativo do Avaí será no próximo dia 17, terça-feira, e não no dia 18, como disse ontem, mas obviamente que o assunto é o mesmo: orçamento para 2025.

 

E por falar em orçamento, um amigo do Sul do Estado afirmou que o Criciúma vai trabalhar com uma receita de R$ 38.052.500,00 para o ano de 2025, logicamente precisando enxugar a máquina rebaixada para o Brasileiro da Série B.

 

Chamam atenção nas receitas do Tigre, dois valores, o primeiro, a migalha de R$ 100.000,00 que o clube receberá da FCF-TV. E o segundo, R$ 2.782.500,00, estimativa calculada pela participação na Copa do Brasil.

 

O Avaí, ao menos da FCF-TV, receberá a mesma migalha. Quanto a verba da Copa do Brasil, nada entra na Ressacada porque os dirigentes ainda estão pensando se participam ou não da Copa SC...




Saudações AvAiAnAs!

1 Comentário:

LUGO disse...

Boa tarde.
No tabuleiro o futebol não é um esporte simples, portanto, não se pode ser simplório ao analisar as coisas do futebol.
Grande equipes não são formadas pelos jogadores mais habilidosos, mas por um conjunto de coisas.
Para que o conjunto equipe funcione com eficiência é necessário que as partes se complementem. Uns mais técnicos, outros mais táticos, uns habilidosos, outros caneludos, uns carregam o piano, enquanto outros o tocam, no entanto, restringido ao futebol, o elemento fundamental nessa operação não está na habilidade, na chamada categoria, condição física, na força ou, mesmo, na vontade, isso é no que acredito.
O elemento fundamental para quem possui alguma (s) dessas qualidades está para além disso, mas parece que os clubes, ainda, não se atentaram para isso.
Sem inteligências, isso mesmo, no plural, elemento essencial ao conjunto equipe/clube, a execução ficará amplamente, talvez, irremediavelmente, comprometida.
Não vejo, pelo menos nunca vi posto como parte dos exames admissionais para contrato de atletas, um teste de QI, quanto mais um que avalie as diversas inteligências necessárias para que cada elemento do conjunto potencialize o desempenho.
As contratações na maioria imensamente esmagadora das vezes está ancorada no empirismo atlético, quando não, em aspectos políticos, como amizade, favores e vantagens.

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