JOGO-TREINO EM PALHOÇA, by Rui Guimarães
Não tenho sensibilidade e muito menos memória para recriar uma partida de futebol, mesmo tendo sido um marco de novo projeto estabelecido por mim para um objetivo tão almejado por todos os avaianos. Era a conquista do título de 1988, que acabou acontecendo. E o tal jogo, que na verdade era um jogo-treino, aconteceu em Palhoça, cidade da região metropolitana de Florianópolis.
Depois de ter sido campeão mineiro pelo Cruzeiro em 87, tive algumas desavenças, saí do clube e me transferi para Florianópolis. A meta era o título catarinense de 1988.
Na pré-temporada de 88, além dos treinamentos, as observações eram feitas com muito critério. Pedi um amistoso e me foi concedido jogar contra o Catarinense do bairro Aririú da Formiga, tradicional equipe amadora de Palhoça. O resultado foi 6 a 0, com gols de Flávio Roberto, Adilson Gomes, dois de Márcio Marraw e dois de Adilson Heleno. Esse jogo foi realizado no dia 17 de janeiro, no estádio Júlio Mello e o árbitro foi José Carlos Bezerra. O Avaí jogou com Fossati, Celinho, Sérgio Márcio, Almir e Betinho; Belmonte, Flávio Roberto e Adilson Heleno; Adilson Gomes, Márcio Marraw e Falcão.
Adilson Gomes foi o protagonista do fato hilariante daquela manhã de domingo. Como não havia feito a refeição matinal, lá pelos 20 minutos do segundo tempo se aproximou de mim com o jogo em andamento e me pediu um sanduíche de queijo com mortadela. Imediatamente o substituí, escondendo o fato de todos. Mesmo porque havia uma grande desconfiança dos "críticos" em relação ao seu futebol e ainda mais porque tinha sido trazido por mim do América Mineiro.
O nosso personagem tornou-se, posteriormente, grande ídolo do torcedor avaiano e um dos principais responsáveis pelo título catarinense daquele ano.
Em tempo: Fossati foi técnico da seleção uruguaia e hoje é treinador no Catar. Belmonte é atualmente presidente da AGAP (Associação de Garantia ao Atleta Profissional de Santa Catarina). Flávio Roberto é comentarista esportivo na Rádio Guarujá de Florianópolis. Adilson Heleno é professor de escolinhas de futebol. Márcio Marraw formou-se na Univali no curso de representação comercial. Adilson Gomes mora no céu.
Depois de ter sido campeão mineiro pelo Cruzeiro em 87, tive algumas desavenças, saí do clube e me transferi para Florianópolis. A meta era o título catarinense de 1988.
Na pré-temporada de 88, além dos treinamentos, as observações eram feitas com muito critério. Pedi um amistoso e me foi concedido jogar contra o Catarinense do bairro Aririú da Formiga, tradicional equipe amadora de Palhoça. O resultado foi 6 a 0, com gols de Flávio Roberto, Adilson Gomes, dois de Márcio Marraw e dois de Adilson Heleno. Esse jogo foi realizado no dia 17 de janeiro, no estádio Júlio Mello e o árbitro foi José Carlos Bezerra. O Avaí jogou com Fossati, Celinho, Sérgio Márcio, Almir e Betinho; Belmonte, Flávio Roberto e Adilson Heleno; Adilson Gomes, Márcio Marraw e Falcão.
Adilson Gomes foi o protagonista do fato hilariante daquela manhã de domingo. Como não havia feito a refeição matinal, lá pelos 20 minutos do segundo tempo se aproximou de mim com o jogo em andamento e me pediu um sanduíche de queijo com mortadela. Imediatamente o substituí, escondendo o fato de todos. Mesmo porque havia uma grande desconfiança dos "críticos" em relação ao seu futebol e ainda mais porque tinha sido trazido por mim do América Mineiro.
O nosso personagem tornou-se, posteriormente, grande ídolo do torcedor avaiano e um dos principais responsáveis pelo título catarinense daquele ano.
Em tempo: Fossati foi técnico da seleção uruguaia e hoje é treinador no Catar. Belmonte é atualmente presidente da AGAP (Associação de Garantia ao Atleta Profissional de Santa Catarina). Flávio Roberto é comentarista esportivo na Rádio Guarujá de Florianópolis. Adilson Heleno é professor de escolinhas de futebol. Márcio Marraw formou-se na Univali no curso de representação comercial. Adilson Gomes mora no céu.
Fonte: Santa Bola - Crônicas e contos do futebol / Rui Guimarães - Florianópolis : [ S.n.], 2011. (Florianópolis : Imprensa Universitária da UFSC), p. 192-193
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