MAIS DO MESMO, by RC
Avaí e Caravaggio jogaram ontem pelo Campeonato
Catarinense de futebol, edição 2025. E o time da Capital, time do Enderson, fez mais do mesmo,
ou seja, quase nada.
Verdade é que não se viu a
superioridade que seria justo esperar do time do Avaí, não se viu em momento
algum o resultado do efeito Folha de Pagamento, ou seja, o valor investido na
contratação do plantel e a teórica maior qualidade deste plantel. É o terceiro
jogo e sobraram balões, bicos pra frente, passes errados. Ficou impressão de
que, ao contrário do que se esperava, o atual plantel é inferior ao do
ano passado, o que será uma lástima. Os cruzamentos sobre a área não visam
um companheiro, são bolas rifadas, pra tristeza geral da galera.
A rigor, nenhuma jogada especial,
digna de comentário, nenhum lance realmente de categoria. Chutes de longa distância,
sem convicção e cruzamentos aleatórios sobre a área adversária, sobraram.
O segundo tempo, a rigor, repetiu os
mesmos poucos brilhos. Não faria sentido comentá-los. Algum realce apenas para
a figura do goleiro Cesar Augusto, que pouco trabalhou, mas que nos poucos
lances de perigo saiu-se muito bem, tranquilo e seguro.
Não vi o Time do Estreito jogar, não
sei do tamanho da bola que possa estar jogando, mas se tiver um pouquinho só de
esquema de jogo definido, correremos perigo de novos vexames na Ressacada.
Uma coisa de que o time é carente, e pago a pecha de ser chamado de chato, é a tentativa de invasão da área adversária feita em movimento, tabelando. É preciso treinar. Os cruzamentos também são válidos, mas não se pode ficar dependente de uma única estratégia. O Enderson não pode
ficar limitado e satisfeito com o que vem assistindo. RC.
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