Bom dia, Azurras - nº 5.406

AVAÍ, CAMPEÃO CATARINENSE DE 2025

Deixei Ingleses por volta das 10 horas da manhã, e apesar de ser um dia de decisão, dia da grande Final do Campeonato Catarinense de 2025, estava tranquilo, certo de que nada atrapalharia o sábado de sol, céu azul, como o nosso manto avaiano.

 

Não era um “já cantando vitória antes do tempo”, mas a certeza de que toda a conjuntura, uma série de fatores, fariam com que o título ficasse no Sul da Ilha, até mesmo pela melhor campanha ao longo da competição.

 

Mas como nem tudo é como imaginávamos, foi a bola começar a rolar e o time de Gilmar Dal Pozzo, como se estivesse jogando em seus domínios, fez dos comandados de Enderson Moreira, presa fácil...

 

Verdade seja dita, na primeira etapa, Alef Manga, sempre ele, conseguiu perder duas chances incríveis, que certamente poderiam dar um outro rumo nessa prosa, mas parece que o Mangueira não nasceu para jogar, nem der feliz no Avaí.

 

Primeiro tempo de um jogo ruim, com poucas chances para cada equipe, mas muito brigado, muito disputado, e o time do Oeste com um domínio maior, com mais posse de bola, e encontrando mais facilmente o caminho para chegar ao gol avaiano.

 

No segundo tempo, com o Avaí vindo com o mesmo time, enquanto que a Chapecoense voltou com duas alterações. E diria que o que estava complicado, ficou ainda pior para o Leão da Ilha, que viu um Verdão mais incisivo.

 

Em pouco tempo, 4 minutos, Bruno Matias, de fora da área, marcou um golaço para a Chapecoense, abrindo o placar, deixando preocupados os quase 18 mil torcedores presentes na nossa bela Ressacada.

 

O camisa 99 do Avaí, Cléber, quase empatou minutos depois, obrigando Léo Vieira a fazer grande defesa, colocando para escanteio. Porém, aos 15 minutos, o lance polêmico da partida: pênalti para o Avaí...

 

O árbitro Gustavo Ervino Bauermann mandou o lance seguir, mas foi chamado pelo VAR, e a penalidade foi confirmada, para o disparo de um torpedo de Eduardo Brock, que empatou a partida.

 

Entre a marcação e a cobrança, a Chapecoense teve Giovani Augusto expulso, o que teoricamente poderia facilitar a vida do Leão, mas...

 

Mesmo com 10 jogadores, a Chape acabou tendo a melhor chance para desempatar a partida, num recuo errado de Jonathan Costa, que obrigou César Augusto a operar um milagre após conclusão do atacante adversário.

 

Num jogo ruim, principalmente por parte do Avaí, um resultado excelente, que colocou a faixa de campeão no Leão da Ilha, agora o mais vezes campeão de Santa Catarina!

 

IMPORTANTE É VENCER

Todos já sabiam que o regulamento favorecia o Avaí, por ter tido a melhor campanha na fase classificatória da competição, e até por isso jogava por dois resultados iguais, ou dois empates, e acabou acontecendo a segunda opção, visto que na Final, como determinava o regulamento, não teríamos disputa por pênaltis.

 

Se quando tem Clássico sempre escrevo que o importante é vencer, não jogar bem, o que poderia dizer numa decisão? A resposta é óbvia, a mesma coisa...

 

Sim, o Avaí não fez uma grande partida, pelo contrário, mas criou essa condição de jogar por dois empates, que lhe favorecia, e até por isso levou nossa bela Ressacada a comemorar muito, agora por ser o mais vezes campeão Catarinense...

 

TIME

Quando entrei na nossa bela Ressacada na tarde de ontem, tomei conhecimento da escalação do time, o mesmo de Xanxerê, sem a presença de Barreto, com a entrada de Thayllon. Num primeiro momento, gostei, mas...

 

Para a surpresa de quem estava no estádio, quem começou a partida foi Gaspar. O Avaí começou o jogo com:

 

César Augusto

Pedrão, Jonathan Costa e Eduardo Brock e Mário Sérgio

Zé Ricardo, João Vitor e Marquinhos Gabriel

Gaspar, Cléber e Alef Manga

 

OPÇÕES

Para o banco de reservas, o técnico Enderson Moreira tinha as seguintes opções: Igor Bohn, Wanderson, Marcos Vinicius, Judson, Quaresma, Andrey, Jamerson, Barreto, Robert Burbano, Rigley, Hygor e Vagner Love.

 

Apesar de não ter feito um bom primeiro, Enderson não mudou a escalação no intervalo.

 

As primeiras substituições ocorreram aos 35 minutos do segundo tempo, quando Quaresma e Hygor entraram nos lugares de Gaspar e Alef Manga, respectivamente.

 

Aos 45 minutos da etapa complementar, foi a vez de Vagner Love substituir Cléber.

 

Aos 49, Barreto substituiu Marquinhos Gabriel, a última alteração na equipe.

 

ENDERSON X DAL POZZO

Depois do quarto confronto entre Avaí x Chapecoense, com o Leão da Ilha sob o comando de Enderson Moreira e a Chape com Gilmar Dal Pozzo, o nosso “Tite sem grife” leva vantagem, com uma vitória e três empates...

 

Verdade seja dita, o Avaí foi campeão e eu estou contentíssimo, mas efetivamente, e definitivamente, Enderson não aconteceu no Avaí...

 

Ouvi a participação do “mandatário hiena”, que vive rindo, na CBN e Jovem Pan, na sexta-feira, e ele deixou escapar que quer continuar com Enderson...

 

Eu não entendo de futebol mesmo!

 

PÊNALTI

Sobre o lance do pênalti para o Avaí, marcado aos 15 minutos do segundo tempo e cobrado aos 29 minutos por Eduardo Brock, no momento do lance, achei jogada normal, uma dividida, que Gustavo Ervino Bauermann não marcou.

 

Porém, meu “novo amigo de infância”, Willian Dutra, ao meu lado, imediatamente gritou “Pênalti!”

 

Estávamos no setor VIP, e esperamos o replay da TV.

 

Foi muito pênalti!

 

GOL MAL ANULADO

Um pouco mais tarde, o Avaí poderia ter vencido a partida com um gol de Hygor, mas o gol foi mal anulado porque Bauermann atendeu um aceno da auxiliar Gizeli Cazaril, que levantou a bandeira, até porque a posição do camisa 7 do Leão realmente estava em posição irregular.

 

Ocorre que, ao tentar cortar o ataque, um zagueiro da Chape chuta em seu próprio companheiro, com a bola sobrando para Hygor, livre, e nesse aspecto houve falha na marcação de Bauermann.

 

Gol legal!

 

HEGEMONIA

Ontem fiz um pequeno relato de todas as decisões de Catarinense que acompanhei “in loco”, desde 1973, ou seja, todas. E a decisão de ontem, contra a valente Chapecoense, acabou fazendo com que me sentisse nos tempos de colégio, quando o Avaí tinha a supremacia no futebol de Santa Catarina.

 

A hegemonia por aqui volta a ser escrita com letras garrafais e em Azul e Branco, com o Avaí conquistando seu 19º título, sem contar o título da Série B Catarinense, no campo, enquanto alguns mudaram o regulamento da competição para conseguir chegar na elite, se é que me entendem...

 

O CHORO É LIVRE

Ao acordar neste domingo, deparei-me nas redes sociais com uma mensagem postada Pela figuraço Denisar Pacheco, da turma antiga da Avenida Mauro Ramos, mas hoje radicado na Pinheira, da bela por natureza Palhoça.

 

Ele foi bem objetivo, chamando o árbitro de ladrão, e dizendo que os avaianos estavam comemorando um título com pênalti roubado...

 

Interessante, não, raposa Alves? Eles comemoraram 1999, que todos sabem como foi, principalmente aquela gazela que se faz de boiola pra sobreviver, o Margarida. Da mesma forma, comemoraram título no STJD, contra o JEC, sem contar a alteração de regulamento de competição para fugir da Série B Catarinense...

 

Melhor parar por aqui, até porque não vale a pena responder pra quem torce por um clube que não respeita as regras da moral e da ética...

 

OUTRO CHORÃO

Já ganhou grande audiência o vídeo do presidente da Chapecoense, Alex Passos, que agora analisa deixar o Campeonato Catarinense para disputar do Gaúcho ou Paranaense, por sentir-se extremamente prejudicado pela arbitragem...

 

É verdade que ele não estava no comando da Chape em 1977, mas pra quem fala em “patacoada” tão insistentemente, deveria conhecer um pouco da história do clube que preside...

 

Da mesma forma, em 2017, não ouvi a manifestação do dirigente do Verdão quando da patacoada de Héber Roberto Lopes em plena Ressacada, expulsando o lateral Capa. Ou até quem sabe uma manifestação sobre o gol de Rômulo, anulado por Anderson Daronco em pleno Condá no Brasileiro...

 

Esse discurso de ontem, da “patacoada”, junta-se ao do início da semana, "roubados na mão grande" "garfados". Mas é importante alertar ao mandatário da Chape, que ele não está na rádio da esposa, e que a época da “compaixão”, do “coitadinhos”, já passou faz tempo...

 

ESCLARECER

Aquele episódio que narrei nesse espaço por dois dias, que a Chapecoense tinha “arrumado” tudo com o árbitro de um jogo contra o Avaí, numa disputa para chegar na semifinal de um Catarinense, é de autoria do Ivan Carlos, aquela “Maricota” da Condá FM, rádio da família da esposa do mandatário da Chape, que ele entra e sai na hora que bem entender...

 

Será que o indignado Alex Passos poderia esclarecer sobre esse assunto, ou alguns dos idiotas que estavam participando da mesa de debates entre risos e gracinhas?

 

Maus perdedores! Agora terão pauta até começar o Brasileiro da Série B...

 

Tadinhos...              

 

COVARDE

Há um aspecto que preciso esclarecer antes de qualquer coisa: não invado campo, nem sou a favor de quem invada. Simples assim.

 

Porém, o que ocorreu ontem na Ressacada, foi uma invasão para comemoração, e ainda assim não se justifica. Menos ainda justifica-se a atitude do covarde, safado, bandido, vagabundo, o paraguaio Jorge Jímenez.

 

Primeiro agrediu um torcedor que estava com o filho pequeno perto do palanque, depois ao deixar do gramado, desferiu um golpe pelas costas do um torcedor que provocava a torcida da Chapecoense.

 

Pra piorar o cenário, um dirigente da Chape, e outro cabeça de bagre, tentam atingir o torcedor caído após a voadora pelas costas.

 

Repito: covardes, safados, bandidos, vagabundos, agora no plural, para os três.

 

ATUREM OU...

Não há o que contestar, ainda que a partir de hoje a torcida pelo Barra tenha recebido alguns reforços, mas legitimamente, dentro do campo, com a bola rolando, o Avaí foi o campeão Catarinense de 2025, além de hoje ser, indubitavelmente, o mais vezes campeão de Santa Catarina.

 

Só tenho uma sugestão para deixar aos rivais: aturem ou...

 

Surtem!

 

FLORIANÓPOLIS, 352 ANOS!

Nas minhas contas, minha cidade de "sol e mar" estaria completando seus 298 anos, mas uma lei criada pelos vereadores da legislatura retrasada acabou alterando para 352, 54 anos a mais, que certamente não faz a mínima diferença para quem efetivamente vive nesse lugar e tem outras necessidades...

 

Domingo de aniversário da cidade, e em função disso feriado municipal, e confesso, não tenho a mínima ideia das “programações oficiais” da prefeitura, mas estarei comemorando duplamente, até pelos acontecimentos de ontem...

 

Esta Ilha é meu chão! Como nativo, ilhéu, florianopolitano, não há como lembrar de Florianópolis sem fazer uma ligação direta em todos os nossos recantos da Ilha, ainda que encontre belos lugares "doladelá"...

 

Vivendo aqui desde que nasci, creio que merecíamos muito mais de nossos administradores. É torcer para que haja um mínimo de seriedade em relação a coisa pública ao invés de simplesmente ficarem "planejando" a próxima eleição, carreiras políticas, sempre esquecendo da cidade...

 

É a nossa Ilha formosa, cheia de graça, do time da raça!

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!