Bom dia, Azurras - nº 5.421
EMPATE NA ESTREIA
De uma maneira geral, não surpreendeu
que o Avaí tivesse dificuldades para enfrentar a equipe do Novorizontino na
noite de ontem, e apesar de torcer por uma vitória, o empate em 1 a 1 está
dentro da normalidade das duas equipes, uma campeão Catarinense, outra sétima
no Paulistão.
Num primeiro momento, a impressão que
deu é que a mudança de técnico não tinha surtido efeito, com o Avaí no estilo
travado e de chutões da época de Enderson Moreira, mas após sofrer o gol do
Novorizontino, o time de Jair Ventura acabou equilibrando as ações.
Diga-se de passagem, o gol do Tigre
do Vale veio de uma saída errada do goleiro César Augusto, que tocou a bola com
os pés para a intermediária e esqueceu de voltar para sua posição, ficando adiantado,
o que facilitou para Jean Irmer fazer um golaço.
Mas o Avaí não se abateu e aos poucos
foi equilibrando as ações, e mais que isso, mostrando um pouco das digitais do
técnico Jair Ventura, tentando sair jogando e fugindo dos chutões e esticões do
outrora.
O empate não demorou. Num lançamento
para o ataque, a defesa paulista cortou mal, Cléber recuperou a bola e tocou
para Hygor, que girou e passou para Mário Sérgio. O lateral avaiano driblou e chutou,
o goleiro deu rebote e Hygor, de peito, empatou a partida: 1 a 1.
O primeiro tempo seguiu na mesma
toada, com as duas equipes se alterando no ataque, mas o placar não mudou.
Para a segunda etapa, Jair Ventura
fez uma alteração, e o Avaí começou a fazer por merecer melhor sorte no placar,
até diria que dominando parte das ações, mas o placar insistiu em ficar no
empate, por distração de Ale Manga, que fez 2 a 1 no fim da partida, mas em
posição irregular, corretamente anulado pelo árbitro auxiliar.
Pela estreia na competição e do
técnico, o empate não foi ruim, considerando inclusive que o Novorizontino
outra vez vem para brigar pelo acesso.
O TIME
Como era de se
esperar, em sua estreia o técnico Jair Ventura promoveu algumas alterações na
equipe, voltando a atuar com uma “escalação normal”, como por exemplo, jogar
com lateral na lateral...
O Avaí começou o
jogo com:
César Augusto
Marcos Vinicius,
Jonathan Costa, Eduardo Brock e Mário Sérgio
Judson, Zé Ricardo,
João Vitor e Marquinhos Gabriel
Hygor e Cléber
Logicamente, não
foram muitas modificações, mas vejo com bons olhos essa formação num 4-4-2,
ainda que precise ajustar algumas peças.
OPÇÕES
Para o banco de reservas,
o técnico Jair Ventura tinha 12 opções, a saber: Igor Bohn, Pedrão, Wanderson,
Quaresma, Jamerson, Barreto, Robert Burbano, Mendes, Alef Manga, Gaspar,
Thayllon e Vagner Love. Senti as ausências de Andrey e Rigley, mas...
Depois de um
primeiro tempo equilibrado, o técnico Jair Ventura fez sua primeira modificação
no intervalo da partida, sacando Judson da equipe, que estava com um cartão amarelo
e não reeditou suas melhores atuações, para a entrada de Barreto.
Aos 15 minutos da
etapa complementar, foi a vez da entrada de Alef Manga no lugar de Cléber, que
também não fez bom jogo.
Aos 33 minutos,
Gaspar entrou no lugar de João Vitor.
E aos 38 minutos
finais, a última alteração, com Vagner Love substituindo Hygor.
JAIR VENTURA
É muito cedo para
avaliar o trabalho de Jair Ventura, e nem mesmo seria justo, com apenas uma
semana no comando da equipe, mas de uma maneira geral, diria que o Avaí foi
bem, principalmente considerando a segunda etapa, quando poderia ter vencido a
partida.
Por óbvio, o Leão da Ilha tem muito
por evoluir, até porque estava acostumado nos “bagões” pra frente de outros
tempo, mas não tenho dúvidas de que foi um bom cartão de visita do novo técnico
avaiano. Longe de ser brilhante, mas o Avaí seguirá se afastando da mesmice que
reinava no Sul da Ilha.
CÉSAR AUGUSTO
Não sei se é verdade a proposta do
Maringá pelo goleiro César Augusto, ou se ela faz parte apenas da retórica da
direção avaiana para moldar o clube a sua maneira, buscando transformar o clube
numa SAF...
Verdade é que o goleiro avaiano é
muito bom, mas desde a partida contra o Concórdia, vitória por 3 a 1, vem
falhando seguidamente, principalmente naquela “amarelada” que deu na partida
contra o Tigre.
Ontem, novamente falhou no gol do
Novorizontino, apesar de ter sido um golaço, mas saiu errado e esqueceu de
voltar para o seu lugar...
Nitidamente, o goleiro avaiano está
inseguro.
ZÉ RICARDO
Diria que elogiar o volante Zé
Ricardo é chover no molhado, até porque, mesmo que não seja aquele jogador que
chamam de craque, não lhe falta garra, a raça avaiana, para estar sempre em
todas as jogadas.
Zé Ricardo é o jogador mais regular
do Avaí, e mais que isso, não fossem as convenções das escalações, de nominar
começando pelo goleiro, diria que o Leão da Ilha é Zé Ricardo e mais dez.
Simples assim.
ALEF MANGA
Ainda longe da melhor forma física, o
nosso “FNM” começou a partida no banco de reservas, mas mesmo assim, poderia
ter dado a vitória para o time, não fosse tão desatento...
Alguma coisa acontece com Alef Manga,
que não consegue deslanchar no Sul da Ilha, ao menos dentro de campo...
O gol que fez ontem foi muito bem
anulado, diga-se de passagem, e logo em seguida, em novo ataque, outra vez
estava em posição irregular.
Além dessa distração “natural” do
jogador, é preciso que alguém do departamento de futebol chame atenção do
atacante em relação ao seu aspecto disciplinar. Ontem mais uma vez levou cartão
por reclamação da arbitragem...
NA REAL
Não vou alongar-me no assunto, mas levando-se
em consideração as circunstâncias, vindo de título e estreia de novo técnico,
diria que o público na Ressacada foi decepcionante.
Com 6.129 torcedores, tivemos muito menos que a
metade dos atuais 14.408 sócios, o que reforça a tese dos amigos Eduardo
Piazera e Tiago Soares, que o ocorrido na Final do Catarinense foi apenas uma
exceção.
Dessa forma, seria interessante os “PhDs” da
Ressacada economizarem saliva em fazer “check-in” para os sócios e muito menos
entrar na “pilha” dos que querem aumentar a capacidade do estádio...
Está tudo dentro da realidade!
POBRE FUTEBOL CATARINENSE
O Criciúma perdeu de virada, jogando em seus
domínios, 2 a 1 para o Operário de Ponta Grossa. A Chapecoense, jogando na bela
Maceió, perdeu para o CRB de Eduardo Barroca (acredite se quiser!), 1 a 0,
escapando de ser goleada. E o Avaí empatou na Ressacada com o Novorizontino, 1
a 1...
Em 9 pontos disputados, apenas um conquistado,
justamente pelo atual campeão Catarinense...
Santa Catarina precisa reagir na competição!
BOLA ROLOU
Três jogos ontem
deram sequência na primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B de 2025,
e dessa vez, com os primeiros empates da competição e mais uma vitória de
equipe visitante.
Os resultados de
ontem foram os seguintes:
1
– Ferroviária 1x1 Remo – Araraquara/SP
2
– Volta Redonda 0x1 Cuiabá – Volta Redonda/RJ
3
– Avaí 1x1 Novorizontino – Florianópolis/SC
Cinco gols em três
jogos, mas com partidas bem disputadas. Vamos ter muita emoção pela frente...
BOLA ROLANDO
Com nove jogos
disputados até agora pelo Campeonato Brasileiro da Série B de 2025, a primeira
rodada será encerrada hoje com partida isolada, em Goiânia, Atlético Goianiense
x Athletic.
Não tenho dúvidas de
que será mais um jogo muito disputado, numa competição que até agora apontou
dois empates em 1 a 1, além de sete vitórias por diferença mínima, com cinco 1
a 0 e dois jogos terminados em 2 a 1.
Preparem seus
corações...
EQUILÍBRIO
Ao menos até o
momento, equilíbrio é a tônica do Campeonato Brasileiro da Série B, ao ponto de
que em nove partidas, tivemos apenas dois empates, quatro vitórias dos
mandantes e três vitórias do visitantes.
Mais do que nunca,
fazer o dever de casa é extremamente importante, e nesse aspecto, o Avaí de
Jair Ventura ficou devendo.
Para quinta-feira,
em Cuiabá, o time que empresta o nome da cidade vem empolgado pela estreia fora
de casa, vitória de 1 a 0 no Volta Redonda.
Série B não tem jogo
fácil e cada rodada é uma decisão.
ESCLARECENDO
Quando os “PhDs” do
Sul da Ilha falam que todos os clubes do Brasileiro da Série B receberam as
mesmas verbas da Liga Forte União, e até por isso inflacionaram o mercado,
estão falando uma “meia verdade”...
Sim, todos
receberam, concordo. Mas esse papo de inflacionar o mercado serve muito para
justificar os fracassos vividos pela direção azurra em anos anteriores...
E vou mais além:
todos receberam as verbas da LFU, mas nenhum clube rasgou dinheiro como o Avaí,
que dizimou num curto período mais de R$ 60 milhões...
A mídia esportiva da
Capital precisa parar de ser e relógio de repetição e ter uma visão mais
crítica e aprofundada de todas as questões. Ou será que seguirão surfando na
marola de audiência fácil?
Saudações AvAiAnAs!
Uma coisa ontem na Ressacada ficou muito clara, quando o Love entrou no jogo o Avaí ficou com menos 1 em campo. Fico pensando o que esse pessoal tem na cabeça ao fazer ensaios no sentido de renovar em esse ex-jogador.
Complementando..., ficou com 2 a menos, porque entrou, tb, Alef Manga, não sei se notaram.
Alex Manga é muito lento! Esteve em três posições de impedimento! Não acompanha a linha de zaga! E qto mais pesado mais atrasa o ataque e deixa a zaga se recompor! Um absurdo!
Rigley!!! O que fizeram com o garoto? Ontem era dia para ele!
Carlos avaiano
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Time que não chuta a gol não balança redes.
Eles chutaram e levaram um ponto.
Jogador brasileiro joga muito Playstation, e em campo tentam fazer os mesmos dribles para entrarem com bola no gol adversário.
Quando arriscam um chute, fazem gols decisivos.
Como foi nossa vitória em santos ano passado?
Um chute têm várias chances a favor e uma contra, se a bola é isolada prá arquibancada.
Também pode vencer o goleiro, pode desviar em alguém e entrar, pode bater na mão (pênalti) pode ter rebote do goleiro, enfim, quando chutam, essas situações têm sido benéficas ao ataque.
Nesse final de semana, tiveram gols com chutes de fora da área, e foram decisivos, como o segundo gol do Mario Sérgio em xanxere dando a vantagem do empate na final.
Postar um comentário
A MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS FOI ATIVADA. Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos, antes de serem publicados pelo autor do Blog.