Bom dia, Azurras - nº 5.452
QUANDO A MÁSCARA CAI...
Na vida, e isso
acontece cotidianamente, passamos por uma autêntica representação, cada qual
sendo protagonista em seu papel, que no decorrer da caminhada, ou da encenação,
nos colocará como meros coadjuvantes ou efetivamente como protagonistas.
Por óbvio, até pelas
opções tomadas, e no melhor estilo “cada um em seu quadrado”, ninguém perderá o
brilho próprio no que resolva fazer, e aqui, logicamente, em questões meramente
pessoais...
Nas encanações
diárias, notadamente quando estamos em funções públicas, aquilo que era pessoal
passa a ter uma outra configuração, um outro tipo de cobrança, e até por isso,
os “líderes” surgem ao natural.
E tal liderança
acaba fazendo com que muitos outros venham a apoiar as ideias, as atitudes, os
objetivos a serem conquistados, em consonância com as atitudes, situações e
circunstâncias desse eventual líder, e sendo até mais analítico, várias outras
variantes.
Mas quando ocorre
uma frustração num determinado período? E se essa frustração volta a
ocorrer no período seguinte? E mais que isso, se durante esse período, as
atitudes contrariam o discurso?
Pois é...
Estamos assistindo uma peça de enredo repetido,
quando esperávamos algo inovador, que transformasse a nossa paixão pra toda
vida. A máscara caiu, e o que se vê são apenas a troca de algumas palavras,
ocas, vazias, sem qualquer consistência...
A MÁSCARA E O TEMPO
Não há como ser
diferente, cada um tem suas características, seu jeito, manias, uns mais
teimosos, outros mais acessíveis, alguns truculentos, enquanto alguns
diplomatas, mas a verdade é que, ao longo do tempo, as verdadeiras características
de cada um vão sendo reveladas no decorrer do tempo...
E tais revelações de
cada um vão somando entre virtudes e defeitos, e nesse reconhecimento, acabamos
identificando cada um em seu lugar dentro de uma estrutura mais ampla, o que
por vezes cabe verdadeiros ajustes para que se possa seguir adiante, numa
espécie de “máscara”, que obviamente esconde aquilo que não se quer revelar...
Mas fica o
questionamento, quando a máscara cai? Quando o discurso inicial fica absolutamente
contrário com as atitudes atuais?
Não sei...
Mas ao que tudo
indica, e independentemente de apontar o dedo para “A” ou “B”, creio que aquele
discurso da atual gestão perdeu sua máscara e estão repetindo um filme de
outrora...
Lamentável!
CENA REPETIDA
O episódio que
surgiu no dia de ontem, vídeo do advogado do jogador Ronaldo Henrique, que
revelou ao “mundo” a rescisão indireta do atleta para com o Avaí por falta de
pagamento de salários e recolhimento de FGTS, não é novidade no futebol.
Semanas atrás ocorreu com o Brusque, quando Rodolfo Potiguar fez o mesmo...
O que talvez tenha
surgido como novidade, apenas para os desatentos, é o fato de que tal situação
ocorra no Avaí, ou esteja ocorrendo...
Verdade seja dita,
na reunião do Conselho Deliberativo do Avaí ocorrida no início de abril, o
mandatário do clube já havia revelado que os três jogadores “encostados”
recusaram duas propostas cada um para atuarem em outros clubes, ou seja,
resolveram deitar em cima dos contratos...
DESATENTOS
Dias
atrás, não muito tempo, chamei atenção para a demora da finalização do que
chamam de “Transação Tributária”, que era tida como o próximo passo para “enxugar”
as dívidas do clube, tal qual feito através da Recuperação Judicial.
O
referido acordo arrasta-se por longos meses, mas recentemente, quando da aprovação
com ressalvas das contas do exercício de 2024, baseado em parecer do Conselho
Fiscal, lê-se com clareza observação feitas nas colocações feitas no referido
parecer, em seu item 3.1.1:
“
– Situação: De maneira recorrente a
exercício anteriores, observou-se no ano de 2024 a ausência de recolhimento dos tributos federais.”
Trocando
em miúdos, e aqui entra o recado para um grande número de desatentos, não foi
apenas o atleta Ronaldo Henrique que não teve quitado seus impostos, seus
direitos, mas TODOS os colaboradores do Avaí, do jardineiro ao capitão do
time...
A
justificativa, que também está no parecer do CF, diz que a diretoria executiva
abarcará tal situação na solução da Transação Tributária.
RESPONSABILIDADE
O
episódio da rescisão de Ronaldo Henrique, em nada impressiona, até porque, como
citei anteriormente, faz parte do mundo do futebol, notadamente em clube
desorganizados em suas finanças, patamar que imaginamos o Avaí tivesse superado,
mas...
Fato
é que hoje o clube tem três jogadores encostados, que somados ao salário de
Judson, cujo contrato encerrou e saiu pela porta da frente, mais os R$ 220 mil
de Vagner Love, que encerra em maio, permitiriam ao Avaí fazer boas
contratações pontuais e mais baratas.
Percebe-se
com clareza solar, que as argumentações trazidas pelo encantador de serpentes quando
da assinatura de contratos longos, e caros, não se mostraram o melhor caminho,
mas o dirigente segue muito prestigiado pelo toureiro espanhol aposentado...
É
o típico caso do dirigente que deita em cima dos contratos, até porque nada lhe
é cobrado...
BOLA ROLANDO
A
7ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B de 2025 tem seu início na noite
de hoje, em partida isolada, jogo em que, se houver um vencedor, certamente o
Avaí perderá momentaneamente uma posição.
Em
Curitiba, na Arena da Baixada, às 21h35min, o Athletico Paranaense, 9º colocado,
com 9 pontos ganhos, recebe a Chapecoense, 8º, com a mesma pontuação. Quem
vencer a partida, chega na mesma posição dos terceiro e quarto colocados, Remo
e Cuiabá, respectivamente, entrando no G4 pelo número de vitórias.
Bom
jogos para assistir na noite de hoje!
Saudações AvAiAnAs!












Bom dia André e leitores do BDA. Alguém tem o parecer do Conselho Fiscal para que eu entenda esse item: De maneira recorrente a exercício anteriores, observou-se no ano de 2024 a ausência de recolhimento dos tributos federais.” Quais são os tributos federais que não estão sendo recolhidos? Tributo é gênero dos quais são espécies, impostos, taxas, contribuições de melhorias, contribuições sociais e um quarto que não teria relação com o futebol. Por isso mesmo quero entender quais destes tributos estão deixando de ser pagos. Saliento que da forma como dito que "a diretoria executiva abarcará tal situação na solução da Transação Tributária." representará juros, que não são baixos, multas, que não são baixas. E para que eu não esteja aqui falando besteira, qual a natureza jurídica dessa "transação tributária"?
Também gostaria de saber quais as consequências financeiras com a rescisão indireta do contrato do Ronaldo Henrique? O que de fato ele vai levar?
E vão sair no fim do ano pra deixar a bucha no colo da próxima gestão, como sempre acontece!!
A culpa é de quem aprovou a chapa que tinha um presidente, que salvo engano, já havia deixado outro clube de SC na penúria. Para a próxima eleição têm que ser recusada.
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