Bom dia, Azurras - nº 5.502
DORMINDO COM O INIMIGO
Calma, não estou falando do filme protagonizado pela bela
Júlia Roberts, de 1991, que um ano antes já havia feito sucesso com o filme “Uma
bela mulher”, como ela foi e é, ao menos no conceito desse que vos escreve...
Mas no melhor estilo do jargão “esse Avaí faz coisa”, parece
que continua fazendo às avessas, sob o comando da atual gestão, que parece
desconhecer a história do Avaí por completo, e mais que isso, abandona aqueles
que construíram essa gloriosa história de quase 102 anos para flertar com o
inimigo...
Sim, talvez os mais novos nem tenham noção do que ocorreu ao
longo desses quase 102 anos de história do Avaí Futebol Clube, mas esse que
comanda o “Blog do Tarnowsky” tem alguma quilometragem a mais que muitos que
hoje frequentam a nossa bela Ressacada, estando com o Leão da Ilha desde os
tempos do saudoso estádio Adolfo Konder, tendo comemorado seu primeiro título
em 1973, ou seja, dos 19 títulos estaduais, em 10 deles, mais o Brasileiro, e inclusive
um da Série B do Catarinense, de alguma forma teve nossa participação.
E qual não foi minha surpresa, daquele tipo decepcionante,
quando recebi um print do atual mandatário do clube presenteando o ex-árbitro
de futebol, Dalmo Bozzano, que tanto prejudicou a instituição avaiana.
NOVOS AMIGUINHOS DE
INFÂNCIA
Para quem apontava para seus opositores taxando-os disso e
daquilo, “esse é assim”, “esse é assado”, “aquele é bandido”, parece que o ano
eleitoral, bem como a tentativa de mudança de clube associativo para SAF, está
fazendo o mandatário mudar seus conceitos, cooptando uns e aliando-se a outros.
Conforme descrito pelo ex-árbitro nas redes sociais, ele foi
convidado para assistir ao jogo Avaí x Athletico-PR, além de ter ganho uma
camisa do clube, personalizada com seu nome e o número de clássicos em que
soprou o apito...
Um verdadeiro tapa na cara dos autênticos torcedores
avaianos, bem diferente desses modinhas que comandam o clube atualmente...
HOMENAGEM “JUSTA”
Ontem, noite de quarta-feira, estava na Templar, cervejaria
em Ingleses, quando recebi o print da nota anterior. Curioso pela descrição nele
contida, solicitei ao amigo e pesquisador, ex-presidente do Conselho
Deliberativo do Avaí, Spyros Apóstolo Diamantaras, se aquele número de 41
clássicos conferia com a realidade, o que aumentou minha indignação...
Sim, foram 41 clássicos, dos quais o Avaí venceu 7, empatou
16 e perdeu outros 18, ou seja, uma homenagem mais do que “justa” para o
soprador de apito que em nada beneficia o Avaí Futebol Clube...
DESCONHECENDO A
HISTÓRIA
Diga-se de passagem, esse episódio do último sábado, entre o
mandatário avaiano e o ex-árbitro, apenas mostra com clareza solar que quem
deveria comandar o clube não conhece a gloriosa história avaiana.
No livro “O TIME DA RAÇA – ALMANAQUE DE 90 ANOS DO AVAÍ
FUTEBOL CLUBE” (ainda não adquiri o livro do Centenário), onde o próprio Spyros
Apóstolo Diamantaras é um dos autores, às páginas 317 a 321, narra o episódio
em que o Avaí retirou-se do Catarinense de 1978 em função de uma das “garfadas”
de Bozzano, na partida contra o JEC.
Mas isso faz tempo, os tempos são outros, e os atuais
dirigentes não querem saber da história, mas de outros futuros negócios, se é
que me entendem...
ESQUECERAM
DO RIACHUELO
Como a minha saudosa mãe, dona Selma, nasceu na Rita Maria, praia que foi tomada
pelo aterro da baía Sul, nem preciso dizer que a família inteira, em se falando
de remo, torce pelo mais do que centenário Clube Náutico Riachuelo. Aliás, minhas poucas remadas foram dadas
no barco "dois sem" do clube azul e branco...
No último dia 11 de junho, o Riachuelo completou 110
anos de sua fundação. Conta a história, que em função de Amadeu Horn, um dos
fundadores do Avaí, as cores do clube são as mesmas do Riachuelo, que era outra
paixão do comerciante.
Há, inclusive, uma parceria entre os dois clubes,
mas a data festiva do clube de remos foi olimpicamente ignorada pelo clube do
Sul da Ilha, cuja direção estava envolvida em viagem ao exterior...
INGRESSOS
PARA AMANHÃ
O Criciúma já divulgou o serviço para a partida de
amanhã contra o Avaí, 20h30min, no estádio Heriberto Hülse, válida pela 14ª rodada
do Campeonato Brasileiro da Série B, na última segunda-feira, e ontem fiz uma
postagem sobre o assunto.
Para
a torcida avaiana, que é o que nos interessa, serão disponibilizados para a
venda 1.922 ingressos, da seguinte forma: 1.153 ingressos inteira, e 769
ingressos meia-entrada.
Vale
ressaltar, o ingresso de arquibancada inteiro
custa R$100,00, enquanto a meia-entrada custa R$50,00 (válida para estudantes, pessoas com deficiência,
idosos acima de 60 anos, entre outros, mediante comprovação conforme a
legislação), através do site www.minhaentrada.com.br.
SEM CHECK-IN
O estádio Heriberto Hülse tem capacidade para 19.225
torcedores, e até por isso, 1.922 ingressos, 10%, serão destinados para a
torcida do Avaí. No entanto, objetivamente, além dos ingressos para a torcida
visitante, o Tigre disponibiliza apenas 1.000 ingressos à venda para a sua
torcida, da seguinte forma: 600 ingressos inteira, e 400 ingressos meia-entrada.
Ou seja, dos 19.225 lugares, 2.922 são para a comercialização
de ingressos, para torcida do Tigre e visitantes, e os demais 16.303 lugares
ficam destinados aos associados do Criciúma...
Lá eles não utilizam check-in, ao menos não em partidas que
não forem decisivas...
SIMPLESMENTE
WENDY
“Oi, André, dia desses almocei
no Sobralia, da Trindade e fui reconhecida, pois a pessoa acompanha o seu blog.
Pena que não peguei o nome dele. Quando almoçar lá de novo, pergunto.”
Minha querida amiga Wendy Silveira Pereira, que está sempre
presente com seus comentários no “Blog do Tarnowsky”, além de aparecer com sua
família na sessão “Simplesmente AVAIANOS”, e enfeitar nosso espaço no “Simplesmente
AVAIANA”.
Na foto, no desfile da Acadêmicos do Sul da Ilha, em 2023.
Saudações
AvAiAnAs!
BdA, realmente estamos sem referências e desprezando a história ao homenagear este soprador de apito. Dalmo Bozzano enquanto atuou era prepotente, arrogante e se achava o dono da verdade, se colocando acima do futebol, apenas para citar mais uma de suas “marcas”, terminava os tempos dos jogos sempre aos 45 minutos, independentemente do ocorria nos transcorrer da partida. 😡😡
Ah e, temos tantos Avaianos ou “Apoiadores”, ao menos isentos, para prestarmos saudações, mas…
Urra 🦁🦁🦁
Homenagear Dalmo Bozzano é desconhecer a história do próprio clube que dirige e ao mesmo tempo dá um tapa na cara de toda a torcida Azul e Branca. Mais uma decepção do Senhor Júlio César Heerdt.
Homenagear Dalmo Bozzano não é somente desconhecer nossa história. É um total desrespeito à torcida do AVAI.
Esse cidadão na deveria entrar em nosso estádio em hipótese alguma.
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