domingo, 1 de junho de 2025

NÃO VIMOS O AVAÍ, by RC

Primeiro tempo, decepcionante, só o Coxa jogou.

 

Avaí tímido, respeitando o adversário como se fosse um time de ponta e tentando sair em contra-ataques, o que não conseguia devido à bem postada equipe adversária. Justo admitirmos, o Coritiba mostrou um esquema bem aplicado que matava o jogo do Avaí. Leão chegava no máximo à intermediária, atrasava a bola, tentava refazer o jogo "e assim se passaram dez anos", digo, os primeiros quarenta e cinco minutos. Nada criamos na frente, foi até vergonhoso.

 

Para mais atrapalhar, o Coritiba conseguiu seu primeiro gol num lance infeliz de nosso arqueiro. Aquela bola tinha mais é que sair pela linha de fundo, ou o sujeito achar que não alcançaria e desistir do lance. A gente sonha...

 

A verdade é que o Avaí respeitou demais e o 1 a 0 ficou até barato se julgarmos com isenção sua postura temerosa.

 

Confesso que esperava mais do segundo tempo, algum replanejamento inspirado pelo treinador, uma boa dose de energia injetada no grupo por um discurso vibrante, alguma substituição inteligente. Enfim, queria ver chutes a

gol, bolas cruzadas na área, velocidade, atacantes infernizando a zaga adversária. Mas o que se via? A repetição da anemia de todo o primeiro tempo.

 

E eis que um bafejo da nossa sorte atravessou-se no caminho do Coritiba. A falta de longa distância que pouco prometia, resultou num gol oportuno, a bola divina desviando na barreira para trair o goleiro adversário. Pronto, a solução parecia mostrar sua face, empate a 32 minutos do segundo tempo. Bastava proteger a cozinha e tentar a vitória no contra-ataque.

 

Mas comedidos estávamos, comedidos seguimos. Por uns dez minutos mostramos nossas verdadeiras armas aos inimigos. Por pouco não viramos o placar. Assustamos, mas o Coritiba superou o susto e retomou o comando para vencer, com um gol onde o artilheiro, naquele momento crucial do jogo, estava  livre, leve e solto, próximo à linha da grande área. Só teve o trabalho de dominar e tocar sutilmente no canto, sem chances para o Igor Bohn, enquanto alguns zagueiros avaianos apenas observavam. Não vimos o Avaí.


* Roberto Costa é associado do Avaí FC



3 Comentários:

Roberto disse...

Queremos todos a vitória do nosso time, mas temos que reconhecer que o adversário fez por merecer. Anularam nosso ataque e criaram chances de gol. Nosso gol saiu por pura sorte e nossa defesa, no segundo gol deles, tinha dois marcando um e três sonhando, e o autor do gol, sem marcação, recebeu, dominou e com categoria jogou no canto.
Agora, é estudar as falhas e treinar muito, com objetivo de corrigir esses erros de posicionamento. - RC

rd9232 disse...

Boa tarde, todos os comentários e críticas são validos, sou bem realista quanto a qualidade do elenco do nosso time, são todos jogadores de time de série B mediano, a nossa dura realidade, só tem um único detalhe que me fere a alma, o Marquinhos Gabriel jogar com a camisa 10, tirem essa camisa dele, coloquem qualquer número pra ele, a camisa 10 tem que ser minimamente respeitada.

Roberto disse...

Concordo, às vezes chego a pensar que preciso trocar de óculos quando vejo certos elogios. Sobre Marquinhos Gabriel é um deles. RC.

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