Bom dia, Azurras - nº 5.517
TODOS VIVOS
Como
havia comentado ontem, a noite de quinta-feira foi marcada pelo 3º Seminário do
Comitê da SAF, promovida pelo Conselho Deliberativo do Avaí, mas diferentemente
do que previ, sem discussões acaloradas...
Por razões
familiares, não estive presente, mas um gentil conselheiro tratou de enviar
mensagem que traduz bem o que ocorreu na noite de ontem:
“Boa noite.
Espero que tudo esteja bem.
Para teu conhecimento, não houveram discussões
acaloradas.
Mas não faltaram acalorados discursos contrários
à SAF e à diretoria do clube, leia-se Júlio.
Na minha opinião, este discurso está morrendo
na própria casca em que foi chocado. Cedo ou tarde (e trocadilhos à parte),
será um choque de realidade para quem veio com a proposta.
Abraço!”
Comentei
ontem, sem entrar no mérito de ser favorável ou não ao modelo de SAF, mas sim
em relação ao momento inapropriado, com o clube estando poucos meses de uma
eleição que se aproxima.
A atual
gestão nada fez para que esse tipo de discussão pudesse ter um clima mais
favorável, face aos inúmeros fracassos até aqui, mesmo porque, conquistar o
Catarinense no último ano de gestão era o mínimo a ser feito, visto que sabemos
bem o quanto gastaram para isso...
SER FELIZ OU TER RAZÃO
Esse
talvez seja o dilema de muitas pessoas, mas antes mesmo que alguém venha
questionar-me, entre ser feliz ou ter razão, prefiro ser feliz...
E até
por isso não entro em bolas divididas com quem está preocupado apenas e tão
somente em mostra-se acima do bem e do mal, e invariavelmente tentando
desacreditar o que aqui escrevo nos últimos quase 15 anos...
E sendo
feliz, confesso, é com imensa tristeza que vejo situação nesse espaço levantada
se confirmarem dia após dia, de fatos que vínhamos alardeando e todos diziam
que estava tudo “normal”...
Não
está, e para desgosto dos verdadeiramente avaianos, não falo de baba-ovos ou “tropa
de choque”, a tendência é piorar...
SEM CREDIBILIDADE
Quando falo
que o momento é inapropriado para qualquer discussão sobre SAF, refiro-me
principalmente pela falta de credibilidade da atual gestão, que com exceção do
ano de 2022, nos demais trocou os pés pelas mãos, proporcionando um gasto nunca
visto nos dois últimos anos.
Por
isso mesmo, a grande maioria da torcida avaiana não aceita que essa diretoria
sem credibilidade, possa conduzir a transformação do nosso Avaí associativo
numa SAF, como se isso fosse apenas e tão somente a única solução encontrada.
Por
que, logo quem vem fazendo um estrago gigantesco nas contas do clube de 2023
para cá, teria condições de conduzir o clube numa transformação desse quilate?
CÔNCAVO
E CONVEXO
Li uma matéria em que Rodolfo Landim,
ex-presidente do Flamengo, fez uma proposta para comprar a SAF do sergipano
Confiança, cuja promessa é investir até R$ 500 milhões ao longo dos próximos 10
anos.
Em seu discurso, Landim trata de enaltecer a
importância da profissionalização, da governança e da visão de longo prazo,
onde afirma que os clubes que entenderem isso, sairão na frente.
Tentei trazer essas ponderações para o Sul da
Ilha, e percebi que “profissionalização” só existe naqueles salários dos PJs,
dos altos dirigentes, que o que era para ser “governança” virou uma nau à
deriva, e que a visão de longo prazo traduz-se para dezembro de 2025, quando
haverá uma necessidade de depuração nessa atual gestão, com as eleições no Avaí
Futebol Clube.
COPA
SC
Não estou aqui para defender a decisão da
diretoria do Avaí, até porque no meu entendimento, não há razão plausível para
que o Leão da Ilha participe da Copa Santa Catarina.
No entanto, conforme decisão do TJD-SC, após a
final do Catarinense desse ano, o Avaí foi punido em 3 jogos com portões
fechados, em função da invasão de campo da torcida para a comemoração do
título.
Como o Avaí não recorreu, os 3 jogos da Copa SC na
primeira fase, inclusive o clássico, serviriam para “pagar” tal punição...
ADVERSÁRIO
DEFINIDO
O Avaí Kindermann já sabe quem será seu adversário
na 3ª fase da Copa do Brasil Feminina, bem como dia e local da partida. As
Leoas Caçadoras enfrentarão a forte equipe do Palmeiras, em confronto único,
que será disputado no estádio Salézio Kindermann, em Caçador, no dia 6 de
agosto..
Outras coisas que as Leoas Caçadoras já sabem, é
que algumas jogadoras abandonaram o clube em função da falta de salários, assim
como elas precisam receber um terço do salário de abril (parcelaram em três
vezes e não cumpriram), meio salário de maio (parcelaram em duas vezes e também
não cumpriram), e junho, que legalmente venceu segunda-feira, dia 7, mas que
por hábito pagavam no dia 10, ontem, mas também não foi pago...
Saudações AvAiAnAs!
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