A VIAGEM E SEUS TRANSTORNOS... by RC
Novorizontino e Avaí fizeram ontem o jogo do segundo
turno da Série B, versão 2025, e repetiram o placar do primeiro turno,
1 a 1.
O Novorizontino abriu o
marcador, a 24 minutos do primeiro tempo, num lance em que
contou muito com a sorte. A bola chutada da intermediária chocou-se
com um defensor do Avaí, desviando-se para atingir o poste esquerdo
da meta, sem chances para o goleiro César, que mesmo assim lançou-se,
tentando alcançá-la, sem sucesso. Após chocar-se com o poste esquerdo da
trave a bola, eu diria, escandalosamente, ofereceu-se
ao atacante que, livre, leve e solto, a cumprimentou de cabeça, depositando-a
dentro da meta.
O gol do Avaí foi construído. Após
troca de passes em direção ao ataque a bola foi passada ao JP, que
evoluiu pela ponta direita para lançar no meio da área o companheiro Mário
Sérgio. Este recebeu, ajeitou e bateu, sem chances para o goleiro
adversário.
Diria que no primeiro tempo
observamos um futebol não mais que razoável. Não vimos, de parte do Avaí, aquele
empenho que nos encantou no jogo anterior frente ao Botafogo Paulista, quando
aplicamos goleada, e quando o torcedor atribuiu a
"raça" em campo, ao salário na conta. Confesso que também
esperava mais do adversário, pela colocação que ostenta na
tabela.
E se o primeiro tempo não foi
aquela Brastemp, era justo o torcedor esperar que o embate e a ânsia
de vencer resultassem numa refrega empolgante, de lances de área e
emoções seguidas; mas, pelo contrário, o jogo caiu mais ainda no segundo tempo,
ambas as equipes com pouco ânimo.
O Avaí tentou, início do segundo
tempo, apresentar uma jogada ensaiada em cobrança de escanteio, que não foi
entendida por ninguém. A bola, ao invés de ser lançada sobre a pequena área,
que é a cobrança padrão e a mais adotada e certamente a mais promissora, foi
atrasada até quase à linha divisória do campo, para o jogador JP, para que ele
cruzasse sobre a área. Nada resultou de prático é claro, apenas um
estranhamento de todos.
De nada adiantou as duas equipes
botarem sangue novo, as substituições não trouxeram acréscimo ou brilho
ao jogo, que seguiu fraco, sem alento, e de pouca qualidade. Bom, os
nossos têm pelo menos a desculpa, a viagem e seus transtornos, que realmente
devem ter pesado.
* Roberto Costa é associado do Avaí FC
Se a falta no Brock ali no começo da partida fosse feita por um jogador avaiano era vermelho na certa. CBF só é caseira em SP e no RJ...
Três gols na série B quê nos custaram 8 pontos, por sorte do adversário ou inoperância da nossa defesa.
Coritiba, Atlético Paranaense e ontém.
Sendo que o de ontém foi idêntico ao do clássico quê perdemos com 11 contra dez.
Rebote, e adversário sozinho escolhendo o canto.
Continuo afirmando:
No avai, erros não são corrigidos, más repetidos dentro e fora de campo.
Dirigentes errando numa temporada, e repetindo nas seguintes( contratações equivocadas).
Gols com falhas coletivas se repetindo de atacante adversário livre no rebote, como na derrota pro Goiás.
Desculpa da viagem cansativa?
O quê mudou então no físico dos atletas de hoje em relação aos das conquistas do século passado, onde trabalhavam nas repartições e nos demais empregos e a tardinha entravam numa kombi ou ônibus de linha para jogarem pelos cantos do estado de SC e ganhavam partidas e venciam campeonatos?
Sem falar nas chuteiras furadas e gramados varzeanos.
Então chega de desculpas para a competência quê não veio e não colocou a bola minúscula numa rede gigante.
Há, faltou dizer: dos baixos salários da época, só recebiam vales, pois as rendas não cobriam o caixa sem patrocínios ou cotas de TV.
Más venciam, e nos deram título do século, vários estaduais e maiores vitórias em clássicos.
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