Bom dia, Azurras - nº 5.613
EMPATE MAIÚSCULO
Não vou me
deter em detalhes da partida de ontem, empate em 1 a 1 com o Athletico Paranaense,
na Ligga Arena, em Curitiba, mas pelo que vi, considerei o empate um bom
resultado, e mais do que isso, gostei da atitude do time do Avaí, que foi
competitivo, mesmo jogando na casa do adversário.
Pressionado por
vir de duas derrotas, o Furacão original foi pra cima do Leão da Ilha, tentando
abrir o placar e quebrar a sequência negativa. Mas foi o Avaí quem abriu o
placar, em cobrança de escanteio, jogada ensaiada, Marcos Vinicius tocou para Marquinhos
Gabriel, que ajeitou para o petardo de João Vitor, um golaço: Avaí 1 a 0.
Foi o placar da
primeira etapa, onde o Athletico mostrou melhor, muito pela pressão de precisar
do resultado.
Porém, como era
de se esperar, para o segundo tempo, o Athletico aumentou a pressão, e num
ataque onde houve falha na marcação da defensiva avaiana, Eduardo Brock cometeu
pênalti, aos 5 minutos iniciais, que Viveros converteu: 1 a 1.
Até o apito
final, com o Furacão mais presente no ataque, as duas equipes trocaram muitas
tentativas de gol, e por muito pouco Marquinhos Gabriel não deu a vitória ao
Leão.
Empate em 1 a1,
maiúsculo, numa atuação que se não foi brilhante, ao menos mostrou um time que
brigou pelo resultado, jogando com raça, trazendo mais um pontinho na tabela de
classificação, importante para quem faz papel de coadjuvante.
O TIME
Conforme arte acima,
o técnico Vinicius Bergantin surpreendeu na escalação, muito provavelmente pelos
vários desfalques das mais diversas razões, ao ponto do Avaí ter apenas 9 jogadores
no banco de reservas.
O Avaí começou
a partida de ontem com:
César Augusto
Marcos Vinicius,
Jonathan Costa, Eduardo Brock e Mário Sérgio
Zé Ricardo,
João Vitor, JP e Marquinhos Gabriel
Cléber e
Douglas Teixeira
OPÇÕES E
ALTERAÇÕES
Com apenas 9
jogadores no banco de reservas, o técnico Vinicius Bergantin fez quatro
alterações durante a partida, em três momentos diferentes.
As primeiras
duas substituições na equipe ocorreram aos 16 minutos da etapa complementar,
com as entradas de Railan e Gaspar nos lugares de Marcos Vinicius e DG,
respectivamente.
Aos 30 minutos,
foi a vez de Hygor entrar no lugar de JP.
E a quarta e
última substituição, 40 minutos, Thayllon entrou no lugar de Cléber.
VINICIUS
BERGANTIN
Nos primeiros
três jogos, duas derrotas e uma vitória, comentei que seria injusto avaliar o
trabalho de Vinicius Bergantin em função dos fatores fora de campo, tão
conhecidos da torcida avaiana.
No empate de
ontem, ainda com os mesmos problemas em vigor, diria que as digitais de Bergantin
começam a aparecer, e o gol de João Vitor é uma demonstração inequívoca disso: jogada
ensaiada.
Ao que parece,
precisamos ter mais boa vontade com o trabalho do treinador.
REALIDADE
Ontem um amigo,
ao ler a “Bom dia, Azurras”, disse que acabei com as esperanças dele no Avaí em
função de ter escrito que o time iria para Curitiba cumprir tabela, fato que se
comprovou com o resultado.
A matemática da
UFMG aponta que o Avaí ainda tem 0,42% de probabilidade de classificação, e
apenas 0,016% de rebaixamento, o que, convenhamos, percentuais absolutamente desprezíveis.
Ou seja,
seguiremos no Brasileiro da Série B, fato muito comemorado no Sul da Ilha após
a vitória contra o Volta Redonda...
Saudações
AvAiAnAs!
Não sei se concordam, mas o que vimos ontem mostrou que o novo técnico trabalhou muito e bem nesses dias. Pegou um time meio desmotivado, sem receber salário, armou um esquema de jogo e treinou jogadas. Deu certo, apesar da displicência de alguns (poucos, a maioria jogou seriamente) jogadores durante a partida.. Nas atuais condições de temperatura e pressão, é resultado para festejar muito.
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