Bom dia, Azurras - nº 5.626
VERDADEIRAMENTE CAMPEÃS!
Desculpem os
mais “fanáticos”, mas das vitórias do sábado, o protagonismo vai para as Leoas
do Avaí Kindermann, que após empatar em 0 a 0 com as Tigresas do Criciúma,
venceram o time do Sul do Estado por 4 a 2 nas penalidades.
Para quem não
sabe, e aqui estou informando, é o 16º título de campeão Catarinense do Avaí
Kindermann, que passou a ser chamado dessa forma a partir de 2019, numa fusão
feita entre as duas direções. Francisco José Battistotti pelo Avaí, e Salézio
Kindermann pelo Kindermann.
Fusão de
sucesso, com a estrutura mantida em Caçador, que levou o time para duas participações
em Copa Libertadores, com destaque em participações nas competições nacionais.
O que temos
hoje, um elenco precário, que foi diluindo-se ao longo do ano em função dos
atrasos salariais, rebaixado para a Série B do futebol feminino brasileiro já
em 2024, e implorando para hoje receber salários.
O descaso para
com o futebol feminino é tanto, que nem mesmo o “presidente” da equipe esteve
presente na grande Final, muito menos o “Chico Promessa” da direção executiva
do Avaí...
Antes de
qualquer crítica ao trabalho que está sendo feito em Caçador, melhor analisar o
que está deixando de ser feito no Sul da Ilha em prol do futebol feminino...
O Avaí cortejou
a parceria porque o Kinderman sempre teve uma história honrada e vitoriosa!
Parabéns, Leoas!
VITORIOSAS
Os cumprimentos
do “Blog do Tarnowsky”, após a conquista, é mais do autoexplicativo, basta ver
que m todas as vezes em que disputou o Campeonato Catarinense, salvo a tragédia
que marcou sua história, bem como no período de pandemia, o Kindermann sempre
foi protagonista.
A parceria com
o Avaí reforçou essa história vitoriosa, desde 2019, mas nunca, em momento algum,
as meninas passaram por esse vexame de 2025, provocado pelo descaso e desumanidade
desses dirigentes instalados no Sul da Ilha, notadamente Júlio Heerdt e Lucas
Pedrozo.
Parabéns, Leoas,
contra tudo e contra até mesmo quem deveria ser à favor dessa história vitoriosa!
VERGONHA
Eu poderia
escrever sobre a forma de pagamento ocorrida na sexta-feira, ao elenco do Avaí Kindermann,
mas vou deixar para o início da semana, até porque essa situação causou-me espécie,
nojo mesmo, e hoje, ainda inconformado com tal situação, vou passar batido.
Mas corrigindo
o que escrevi ontem, o Avaí não pagou “dois meses de salários atrasados”, mas
parte de um mês, e completou a referida transferência em função de uma
premiação, recebida em dólar, por uma ex-jogadora do Avaí Kindermann, que atua
na Alemanha...
Absurdo!
Vergonha!
AO NATURAL
Quem acompanhou
a partida de ontem pela TV, na Curuzu, não deve ter entendido direito o “espetáculo”
proporcionado pelo time de Vinicius Bergantin, vitória avaiana por 2 a 1 sobre
o Paysandu.
E não deve
ter entendido porque o Avaí foi muito superior ao time de Belém, abrindo o
placar logo aos 17 minutos do primeiro tempo, belo gol de cabeça, e ampliando aos
25, num golaço de Thayllon, 2 a 0 para o Avaí, sem contar as chances perdidas...
Para o
segundo tempo, as coisas mudaram. O Paysandu veio com três alterações, enquanto
que o Avaí fez apenas uma, mas desastrosa...
O time de
Belém cresceu, foi melhor, e até descontou, num pênalti “compensatório”, mas que
fez justiça ao melhor futebol do Bicolor naquele momento.
Insuficiente,
é verdade, para alterar a história do placar, que como mostra a tabela de
classificação, vitória ao natural de quem está melhor na competição.
O TIME
Dentro de
uma normalidade, o técnico Vinicius Bergantin praticamente manteve a escalação
da equipe que atuou em boa parte das partidas, ainda que com um meio de campo menos
reforçado...
O Avaí
começou a partida de ontem com:
César
Augusto
Marcos
Vinicius, Jonathan Costa, Eduardo Brock e Mário Sérgio
João Vitor,
JP e Marquinhos Gabriel
Thayllon, Emerson Ramón e Cléber.
OPÇÕES E
ALTERAÇÕES
Conforme a
arte acima, dessa vez o técnico Vinicius Bergantin contou com apenas 9
jogadores no banco de reservas.
A primeira
substituição ocorreu no intervalo, Jamerson no lugar de JP, o que ajudou a
desmontar o pouco protegido meio de campo avaiano, notadamente na criação.
A segunda
substituição na equipe ocorreu aos 18 minutos da etapa complementar, com a
entrada de DG no lugar de Thayllon, que resultou num grande equívoco.
Aos 36
minutos, duas substituições, as entradas de Wanderson e Léo Reis nos lugares de
Marcos Vinicius e Emerson Ramon, respectivamente.
E a quinta
e última substituição, 46 minutos, Lucas Eduardo entrou no lugar de Jonathan
Costa.
Bergantin
venceu, mas foi mal nas escolhas...
MATEMÁTICA
BÁSICA
Com a
vitória de ontem, 2 a 1 no Paysandu, sem ser brilhante, o Avaí atingiu 48
pontos ganhos, e pode comemorar, se isso merece comemoração, a permanência no
Campeonato Brasileiro da Série B, longe de qualquer risco de rebaixamento.
Isso porque,
o 17º colocado, o Botafogo, que já jogou na 34ª rodada, tem 35 pontos ganhos, e
temos apenas mais quatro rodadas, ou seja, 12 pontos em disputa, numa diferença
que hoje aponta para 13 pontos...
No mesmo
raciocínio, 7 é a diferença para o G4, mas o percentual de probabilidade é desprezível...
Ficamos!
RONALDO
HENRIQUE
Confesso aos
amigos leitores, que quando li a escalação do Paysandu, outra vez voltou aquela
sensação de que o Avaí jamais, em quaisquer hipóteses, poderia perder pontos
para o Paysandu na partida de ontem, um time à beira do rebaixamento.
A presença de
Ronaldo Henrique transformou aquela partida “amistosa”, para mim, numa espécie
de vingança contra alguém que apenas veio passar temporada no Sul da Ilha com o
aval de Júlio Heerdt, Eduardo Freeland e Lucas Pedrozo.
O Avaí venceu e
o Papão da Curuzu está rebaixado, o que demonstra de forma inequívoca os erros
cometidos no Sul da Ilha, com contratos logos e caros.
Saudações
AvAiAnAs!







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