A ÚNICA CERTEZA É A DÚVIDA, by Pepeo Cardoso
A crise institucional que assola Avaí e Figueirense ultrapassou, há muito, as linhas do gramado. O que se observa hoje na capital catarinense não é apenas um declínio técnico, mas uma falência ética e administrativa que condena dois dos maiores patrimônios culturais do estado ao descrédito. A recorrência de rescisões unilaterais e indiretas na Justiça do Trabalho por parte de atletas, como os casos recentes envolvendo o goleiro César Augusto no Avaí e Marlyson no Figueirense, é sintoma terminal de gestões que negligenciam o pilar mais básico de qualquer instituição: a responsabilidade contratual.
Condenar essas gestões é, antes de tudo, apontar a temeridade com que o direito do trabalhador é tratado. Quando um clube permite que o não pagamento de salários, direitos de imagem e FGTS se torne a regra, ele abdica de sua função social. O uso sistemático de processos de Recuperação Judicial como escudo para protelar obrigações correntes, enquanto se mantém folhas de pagamento vultosas, revela um cinismo administrativo inaceitável.
Incompetência no Planejamento:
As rescisões judiciais não são imprevistos; são o resultado direto de orçamentos fictícios e promessas vazias.
Dano Patrimonial:
Cada saída forçada pela justiça gera multas pesadas e perda de ativos (jogadores que poderiam ser vendidos), aprofundando o buraco financeiro que as próprias diretorias alegam tentar sanar.
Desvalorização da Marca:
O mercado do futebol é movido por confiança. Clubes conhecidos como "maus pagadores" afastam investidores sérios e profissionais de alto nível, restando apenas o risco e a mediocridade.
Até quando?
#Avaí #Figueirense* Pedro Henrique Cardoso Luz, o Pepeo Cardoso, "É noooooosso!",
Condenar essas gestões é, antes de tudo, apontar a temeridade com que o direito do trabalhador é tratado. Quando um clube permite que o não pagamento de salários, direitos de imagem e FGTS se torne a regra, ele abdica de sua função social. O uso sistemático de processos de Recuperação Judicial como escudo para protelar obrigações correntes, enquanto se mantém folhas de pagamento vultosas, revela um cinismo administrativo inaceitável.
Incompetência no Planejamento:
As rescisões judiciais não são imprevistos; são o resultado direto de orçamentos fictícios e promessas vazias.
Dano Patrimonial:
Cada saída forçada pela justiça gera multas pesadas e perda de ativos (jogadores que poderiam ser vendidos), aprofundando o buraco financeiro que as próprias diretorias alegam tentar sanar.
Desvalorização da Marca:
O mercado do futebol é movido por confiança. Clubes conhecidos como "maus pagadores" afastam investidores sérios e profissionais de alto nível, restando apenas o risco e a mediocridade.
Até quando?
#Avaí #Figueirense* Pedro Henrique Cardoso Luz, o Pepeo Cardoso, "É noooooosso!",
é narrador e comentarista na Jovem Pan, apresentador do Jovem Pan News Floripa







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