A ponderação de Gilberto Rateke Jr.
Assunto difícil de comentar. Em virtude das interpretações além do texto que algumas pessoas gostam de fazer.
Mas vou ousar comentá-lo.
Volto a afirmar: o grande "mal" para o Avaí foi a parceria com a LA Sports.
E não digo isso em razão de ter apreciado a "picanha" e agora não querer o "músculo".
Digo isso, em virtude de que a majoração de preços não teria sido tão "sentida" se os times dos últimos três anos tivesse repetido, ou feito campanhas próximas, as realizadas em 2009 e até mesmo 2008.
Se o Avaí em 2010, 2011 e 2012 estivesse na série A e brigando por vaga na Libertadores haveria reclamação do preço de mensalidade/ingresso?
Mas então qual a relação da LA Sports com tudo isso?
Gostaria de saber quais os valores que o Avaí recebeu quando da negociação de Emerson, Eltinho, Roberto, Muriqui, Marquinhos, até mesmo, recentemente, do Robinho, entre tantos outros atletas da LA Sports?
Ou seja, o "acordo" com o parceiro oportunizou ao clube conhecer o Paraíso. Mas a "conta" para sua permanência era alta demais.
Portanto, faltou à administração do Avaí entender que a parceria não poderia ser a prioridade. Era necessário investimento e utilização dos jogadores da base. Mas a parceria permitia?
A dependência dos clubes aos empresários de futebol já está "acabando" com o futebol brasileiro.
Isso tudo ainda sem levar em consideração aos horários dos jogos para atender os direitos de televisionamento (que na maioria das vezes não pagam um valor justo aos clubes dos tais "grandes centros"); ao aumento da violência e insegurança urbana; e, ainda, a possibilidade cada vez mais fácil de acompanhar aos jogos no conforto do seu lar, pela TV paga.
Ainda me veio a lembrança: Quando o Corinthians, Vasco, Grêmio, Palmeiras caíram será que a média de público na série B não foi melhor do que na série A?
Aparentemente, sim. E esse "aparente" por mais que não venha a ser confirmado demonstra uma coisa: Que a imprensa abraçou a causa. Incentivou a torcida.
Mas caso não tenha sido somente aparência, significa, também, que o torcedor quem também abraçou a causa.
Mas quando o Avaí caiu o que ocorreu?
Qual imprensa que temos?
Qual torcedor somos?
* Gilberto Rateke Júnior é associado do Avaí Futebol Clube, proprietário do blo Alameda 1976 e colaborador do portal Todo Esporte SC
Mas vou ousar comentá-lo.
Volto a afirmar: o grande "mal" para o Avaí foi a parceria com a LA Sports.
E não digo isso em razão de ter apreciado a "picanha" e agora não querer o "músculo".
Digo isso, em virtude de que a majoração de preços não teria sido tão "sentida" se os times dos últimos três anos tivesse repetido, ou feito campanhas próximas, as realizadas em 2009 e até mesmo 2008.
Se o Avaí em 2010, 2011 e 2012 estivesse na série A e brigando por vaga na Libertadores haveria reclamação do preço de mensalidade/ingresso?
Mas então qual a relação da LA Sports com tudo isso?
Gostaria de saber quais os valores que o Avaí recebeu quando da negociação de Emerson, Eltinho, Roberto, Muriqui, Marquinhos, até mesmo, recentemente, do Robinho, entre tantos outros atletas da LA Sports?
Ou seja, o "acordo" com o parceiro oportunizou ao clube conhecer o Paraíso. Mas a "conta" para sua permanência era alta demais.
Portanto, faltou à administração do Avaí entender que a parceria não poderia ser a prioridade. Era necessário investimento e utilização dos jogadores da base. Mas a parceria permitia?
A dependência dos clubes aos empresários de futebol já está "acabando" com o futebol brasileiro.
Isso tudo ainda sem levar em consideração aos horários dos jogos para atender os direitos de televisionamento (que na maioria das vezes não pagam um valor justo aos clubes dos tais "grandes centros"); ao aumento da violência e insegurança urbana; e, ainda, a possibilidade cada vez mais fácil de acompanhar aos jogos no conforto do seu lar, pela TV paga.
Ainda me veio a lembrança: Quando o Corinthians, Vasco, Grêmio, Palmeiras caíram será que a média de público na série B não foi melhor do que na série A?
Aparentemente, sim. E esse "aparente" por mais que não venha a ser confirmado demonstra uma coisa: Que a imprensa abraçou a causa. Incentivou a torcida.
Mas caso não tenha sido somente aparência, significa, também, que o torcedor quem também abraçou a causa.
Mas quando o Avaí caiu o que ocorreu?
Qual imprensa que temos?
Qual torcedor somos?
* Gilberto Rateke Júnior é associado do Avaí Futebol Clube, proprietário do blo Alameda 1976 e colaborador do portal Todo Esporte SC
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