segunda-feira, 15 de abril de 2013

O lugar mais perigoso do gramado, by Roberto Costa

Foto: Jamira Furlani
O resultado frente ao Metropolitano, e a virtual classificação em cima do frágil e rebaixado Camboriú exercem um efeito calmante na aldeia azul. Examinadas as contingências mais fria e detidamente, porém, o sentimento muda. Vemos que aquele futebol guerreiro e coeso apresentado no clássico parece não estar ainda inserido definitivamente na medula dos jogadores, e isso preocupa. Era tudo que esperávamos, que aquela mesma garra, aquela mesma volúpia pudesse atropelar inapelavelmente o time de Blumenau, como no ano passado, mas todo aquele abençoado ímpeto pode ter sido um mero produto do efeito clássico. Em Blumenau voltamos ao "normal", Marquinhos e Eduardo Costa sem o esperado brilho. O que vimos foi o adversário buscar mais o resultado, criar mais lances de perigo em nossa área.

Teria pesado o efeito campo? Quem sabe? O treinador se dá melhor contra os chamados grandes? É possível.

Eu disse acima, que examinadas as contingências mais fria e detidamente o sentimento muda, e mudou. Na interativa das rádios torcedores manifestaram nitidamente. E uma dessas contingências é nosso treinador, alvo principal dos comentários após o jogo. No clássico, um time exemplarmente distribuído dentro de campo, em momento algum qualquer sintoma de covardia, em momento algum o time sem ataque, sem ambição, e o prêmio obtido no final do jogo: os aplausos da torcida.

Ontem, Ricardinho brincou com o perigo, brincou com pólvora, com a possibilidade de queimar-se gravemente. Ontem, nosso comandante não satisfez-se de apenas substituir um homem de ataque para reforçar a defesa, esse erro crasso identificador dos cagões, ele simplesmente foi cagão por atacado, abdicou de todos os atacantes, chamou definitivamente o Metropolitano para jogar em cima da nossa área, de nossa defesa, que tem esse menino Alef, de pouco controle emocional, que cometeu dois pênaltis em dois jogos decisivos, talvez desnecessários, e isso faz pensar. Esse garoto precisa ser melhor orientado.

Esperemos que realmente nosso treinador se dê melhor contra os chamados grandes, porque é contra esses que iremos jogar após classificados, esperemos que a emoção de jogar clássicos esteja presente em cada célula de cada atleta, em todos os jogos finais, e que nosso treinador se conscientize da óbvia, mas sábia lição, de que o lugar mais perigoso do gramado será sempre a nossa área.

* Roberto Costa é associado do Avaí Futebol Clube

4 Comentários:

Unknown disse...

Resumindo, o time é fraco !
Quem viu o classico contra os gambás, só viu raca, porque futebol, só Marquinhos jogou e Eduardo costa foi atras.
Pois entao resumindo....O TIME É FRACO e nao há duvidas disso...e nao devemos nos iludir com o tecnico tbem !
Com este time torcemos nao pelo futebol, que sabemos o Avai nao tem (e nem vai ter com estes jogadores), mas torcemos pela raca da camisa avaiana. Aquela que conseguiu vencer o classico.
A verdade é que o Avai ainda nao fez um jogao sequer...e eu nao espero mais isso deste time. Pois entao que seja na vontade, porque no futebol vamos esperar sentados.

Marcelo Alves

Bruno Carvalho - Resistência Avaiana disse...

Além de CAGÃO é um cabeça de bagre do ca*... Como é que abdica dos atacantes pra chamar o time adversário pra cima tendo uma zaga ridícula dessas?

Tazé doido, leitura de jogo do Ricardinho é pior que a do Geraldo Magela!!!

Abs.

Anônimo disse...

CHAMUSCA FOI DEMITIDO. -
Mauricio Avaiano disse.

Anônimo disse...

Roberto, o problema não é o técnico. Ja são dois este ano. O problema é que alguns atletas TITULARES são fraquissimos.

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