UMA ELEIÇÃO DE UMA CANDIDATURA SÓ! by Rodrigo F. Pereira
O nosso Avaí inaugura nestas eleições para Presidente e para o Conselho Deliberativo, o voto direto do associado para a direção do clube. Ninguém melhor que o próprio associado para escolher, diretamente, aqueles que comandarão os destinos do clube pelos próximos anos.
É um grande passo, um exemplo para o Brasil, para também no futebol triunfar a democracia no esporte ‘do povo’.
Duas candidaturas se apresentaram a princípio. A primeira, de situação, capitaneada por Francisco José Battistotti, atual mandatário do clube, que o assumiu em periclitante momento, na condição de vice-presidente eleito, na renúncia do então presidente. A outra, de oposição, tendo à frente Alexandre Lapagesse.
Desde o início, embora integrante da chapa de situação para o Conselho, achei muito salutar a existência da candidatura oposicionista, pois a troca de ideias e manifestações somam a qualquer processo eleitoral e o vitorioso a final, serão avaianos e o próprio Avaí.
Mas, ao se avizinhar o pleito eleitoral, infelizmente, só a chapa da situação, na qual Battistotti está acompanhado do incansável Amaro Lúcio da Silva como seu vice, apresentou propostas factíveis e projetos. Nada mirabolante ou fantasioso.
Alexandre, o oposicionista, praticamente silencioso, teve na forte presença nas redes sociais de seu vice, Rica Câmara, a divulgação de seu modesto caderno de intenções.
Infelizmente, o programa da oposição é genérico, de propostas que já fazem parte do cotidiano do Avaí. Outras são hilárias, como aplicativo para caronas e ‘comissão de arbitragem interna’.
Mas não é só. Esquecendo-se dos ditames estatutários e legais, prega a oposição o desapego com os gastos em contratações, por exemplo, lembrando que hoje até responsabilidade pessoal existe ao dirigente perdulário. Assim, é fácil jogar para a torcida. O problema é que o resultado disso é um gol contra!
Ao seu turno, Battistotti, mais comedido, tem como bandeira a luta pelo saneamento financeiro do clube, prosseguindo na sua atual política administrativa de qualificação da gestão.
Ora, queremos um Avaí para o FUTURO, com futuro seguro, equilibrado e que realmente se vislumbre feliz e factível ou um Avaí MAIS FORTE, porém, inconsequente, imediatista e sem perceber que em breve poderá se tornar um Avaí MAIS FRACO?
Não se discute que há muito que melhorar na gestão do Avaí. Que a base do clube precisa de mais investimento e atenção. Que falhas administrativas existem e precisam ser eliminadas. Mas, com responsabilidade, com competência, com um quadro de colaboradores que está ganhando há muito e não definhando, como costuma pregar a oposição em discurso fácil e simpático aos incautos.
Se Battistotti/Amaro têm princípios e ideias semelhantes àquelas do Dr. Zunino, nosso maior presidente na história, com aperfeiçoamento daquelas que ainda não deram certo e outras que naturalmente brotarão, porque vamos votar nos inseguros Alexandre/Rica, incógnitas, cujos conselheiros natos que os apoiam sequer participam das reuniões do Conselho, do dia-a-dia do clube e tudo que fazem é criticar grotescamente por aí, inclusive nas redes sociais?
Battistotti assumiu o clube, como notório, com descontentamento e desconfiança por parte de grande parcela dos avaianos. E hoje com orgulho, tem o apoio das torcidas organizadas, entidades ligadas ao Avaí, dos notáveis e dos singelos avaianos! Fico até emocionado quando o vejo requisitado para selfs e autógrafos, lembrando das agruras pessoais que passou no início da atual presidência.
Enfim, só há uma candidatura e esta é a da Chapa 1! BATISTOTTI/AMARO na direção executiva e o eclético e bem composto elenco de Conselheiros também da Chapa 1 para o Conselho Deliberativo! Avaí para o Futuro! Isso tem futuro!!!
* Rodrigo Fernandes Pereira é conselheiro do Avaí FC
É um grande passo, um exemplo para o Brasil, para também no futebol triunfar a democracia no esporte ‘do povo’.
Duas candidaturas se apresentaram a princípio. A primeira, de situação, capitaneada por Francisco José Battistotti, atual mandatário do clube, que o assumiu em periclitante momento, na condição de vice-presidente eleito, na renúncia do então presidente. A outra, de oposição, tendo à frente Alexandre Lapagesse.
Desde o início, embora integrante da chapa de situação para o Conselho, achei muito salutar a existência da candidatura oposicionista, pois a troca de ideias e manifestações somam a qualquer processo eleitoral e o vitorioso a final, serão avaianos e o próprio Avaí.
Mas, ao se avizinhar o pleito eleitoral, infelizmente, só a chapa da situação, na qual Battistotti está acompanhado do incansável Amaro Lúcio da Silva como seu vice, apresentou propostas factíveis e projetos. Nada mirabolante ou fantasioso.
Alexandre, o oposicionista, praticamente silencioso, teve na forte presença nas redes sociais de seu vice, Rica Câmara, a divulgação de seu modesto caderno de intenções.
Infelizmente, o programa da oposição é genérico, de propostas que já fazem parte do cotidiano do Avaí. Outras são hilárias, como aplicativo para caronas e ‘comissão de arbitragem interna’.
Mas não é só. Esquecendo-se dos ditames estatutários e legais, prega a oposição o desapego com os gastos em contratações, por exemplo, lembrando que hoje até responsabilidade pessoal existe ao dirigente perdulário. Assim, é fácil jogar para a torcida. O problema é que o resultado disso é um gol contra!
Ao seu turno, Battistotti, mais comedido, tem como bandeira a luta pelo saneamento financeiro do clube, prosseguindo na sua atual política administrativa de qualificação da gestão.
Ora, queremos um Avaí para o FUTURO, com futuro seguro, equilibrado e que realmente se vislumbre feliz e factível ou um Avaí MAIS FORTE, porém, inconsequente, imediatista e sem perceber que em breve poderá se tornar um Avaí MAIS FRACO?
Não se discute que há muito que melhorar na gestão do Avaí. Que a base do clube precisa de mais investimento e atenção. Que falhas administrativas existem e precisam ser eliminadas. Mas, com responsabilidade, com competência, com um quadro de colaboradores que está ganhando há muito e não definhando, como costuma pregar a oposição em discurso fácil e simpático aos incautos.
Se Battistotti/Amaro têm princípios e ideias semelhantes àquelas do Dr. Zunino, nosso maior presidente na história, com aperfeiçoamento daquelas que ainda não deram certo e outras que naturalmente brotarão, porque vamos votar nos inseguros Alexandre/Rica, incógnitas, cujos conselheiros natos que os apoiam sequer participam das reuniões do Conselho, do dia-a-dia do clube e tudo que fazem é criticar grotescamente por aí, inclusive nas redes sociais?
Battistotti assumiu o clube, como notório, com descontentamento e desconfiança por parte de grande parcela dos avaianos. E hoje com orgulho, tem o apoio das torcidas organizadas, entidades ligadas ao Avaí, dos notáveis e dos singelos avaianos! Fico até emocionado quando o vejo requisitado para selfs e autógrafos, lembrando das agruras pessoais que passou no início da atual presidência.
Enfim, só há uma candidatura e esta é a da Chapa 1! BATISTOTTI/AMARO na direção executiva e o eclético e bem composto elenco de Conselheiros também da Chapa 1 para o Conselho Deliberativo! Avaí para o Futuro! Isso tem futuro!!!
* Rodrigo Fernandes Pereira é conselheiro do Avaí FC
8 Comentários:
Opinião totalmente parcial e tendenciosa. Se dissesse que os dois não apresentaram nada de novo, que não apresentaram nenhum planejamento viável para o futuro aí sim estaria correto.
Batistoti que está no Avaiva 26 anos, passando por Diretor de finanças culminado com a vice onde herdou o trono as do qual se apoderaram a 16 anos levando o clube a este rombo financeiro, por pura falta de competência e projeto para alavancar o futebol do clube com conquistas, simples e simplória mente levantou a bandeira dos salários em dia é pagamento das dívidas, dívidas estás realizadas pelo seu grupo nestes 16 anos de má gestão e, se há dúvidas do que está posto basta pegar a dívida histórica do clube e comparar onde houve crescimento exponencial.
Ainda vem o bajulador sem provas dizer que a gestão Zunino foi a melhor que o clube já teve. 16 anos no clube conquistaram 3 catarinenses enquanto o arqui-inimigo figueirense conquistou 7, perderam a hegemonia no futebol passando novamente o arqui-inimigo a ser o maior campeão do estado nos ultrapassando ainda em número de vitórias em clássicos.
Esta é a melhor gestão que o Avaí já teve? Com 60 contratações no ano as dívidas se acumularam e agora, quem ajudou a fazer, vem dar uma de austero....
Concordo com o Ney !!
Salvo engano, o Dr. Zunino quando assumiu o Avaí tínhamos uma dívida de 1.5 milhão e ao sair deixou uma dívida superior a 52 milhões. Isto é boa administração? Pra mim não.
Interessante a posição de alguns "famosos avaianos", que muito gostam de latir, mas na hora que tem a oportunidade de assumir uma posição de liderança, nem neste blog tem coragem de mostrar seu sobrenome, muito menos na hora de se organizar para a eleição... Como é fácil ser a "eterna oposição", não?
Difícil mesmo é bater no peito, dar a cara a tapa e assumir a bronca que é administrar um clube de futebol. Parabéns àqueles que tem coragem de chamar a responsabilidade, de sair do conforto do "ativismo de rede social" pra botar a mão na massa diariamente, incluindo fins de semanas e feriados.
Parabéns à Chapa vencedora! Parece que nem a chapa da oposição votou em si mesma... Teve mais ex-futuros conselheiros inscritos na chapa do que votos depositados na urna.
Ney LF,
A opinião do Rodrigo F. Pereira, ainda que consideres tendenciosa, é de um conselheiro que está analisando um colega, visto que o Lapagesse também é conselheiro.
E mais que isso: faz parte da atual diretoria...
Damian,
Pode ser, mas há pontos em que o Ney também distorceu os fatos, como na questão da dívida, que antecede ao Zunino...
Manoel Nilson,
Não tenho os números corretos, mas estão publicados nos balanços.
De qualquer forma, é inegável o crescimento patrimonial na era Zunino.
A dívida antecede sua época, e como tentou fazer crer a oposição, a "caixa preta" mostra que ninguém saiu ileso de qualquer administração.
Marcos Schmidt,
É verdade.
Tem gente que adora um teclado, mas não coloca a cara à tapa...
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