Bom dia, Azurras - nº 3.612
CORONAVÍRUS: NÚMEROS AINDA TRISTES
Basta darmos uma olha na tabela abaixo, onde mostramos a sequência de casos confirmados de domingo passado até hoje, que se perceberá que tínhamos uma média de pouco mais de 20 casos ao dia, o que de certa forma nos deixava relativamente tranquilos.
Da mesma forma, em relação ao número de óbitos, tivemos o primeiro caso no dia 26 de março para ter o segundo somente no dia 31 subsequente. Todavia, ontem, sábado, dia 4 de abril, houve uma aceleração descontrolada nos números de casos confirmados e de óbitos.
Ontem tivemos mais 55 casos confirmados do COVID-19, que pulou de 301 para 356, ou seja, mais do que dobrou a média de casos que mencionamos no início desta nota, e para piorar, a nota triste para Santa Catarina, que num único dia ocorreram mais oito óbitos em nosso Estado.
Da mesma forma, em relação ao número de óbitos, tivemos o primeiro caso no dia 26 de março para ter o segundo somente no dia 31 subsequente. Todavia, ontem, sábado, dia 4 de abril, houve uma aceleração descontrolada nos números de casos confirmados e de óbitos.
Ontem tivemos mais 55 casos confirmados do COVID-19, que pulou de 301 para 356, ou seja, mais do que dobrou a média de casos que mencionamos no início desta nota, e para piorar, a nota triste para Santa Catarina, que num único dia ocorreram mais oito óbitos em nosso Estado.
Dessa forma, acompanhe a relação de casos confirmados na última semana:
* 29/03 - DOM - 197
+ 22
* 30/03 - SEG - 219
+ 16
* 31/03 - TER - 235
+ 12
* 01/04 - QUA - 247
+ 34
* 02/04 - QUI - 281
+ 20
* 03/04 - SEX - 301
+ 22
* 30/03 - SEG - 219
+ 16
* 31/03 - TER - 235
+ 12
* 01/04 - QUA - 247
+ 34
* 02/04 - QUI - 281
+ 20
* 03/04 - SEX - 301
+ 55
* 04/04 - SÁB- 356
Vida que segue! Preferencialmente em casa...
* 04/04 - SÁB- 356
Vida que segue! Preferencialmente em casa...
VORACIDADE
Se perguntar para qualquer pessoa que goste de esporte, onde está o futebol mais rico do país, a resposta virá sem pestanejar: em São Paulo. Não por acaso, principalmente aqui em Santa Catarina, é comum ouvir de dirigentes durante a realização do Catarinense dizer que "vamos contratar após o Campeonato Paulista"...
Para se ter uma ideia, a cota do Água Santa, de Diadema, no ABCD Paulista, para disputar o estadual deste ano foi de, pasmem, R$ 6 milhões, ou seja, muito mais que as cotas de todos os 10 clubes de Santa Catarina...
O curioso nessa história é que fiz uma visitinha no site da Federação Paulista e consultei os borderôs de algumas partidas, e qual não foi minha surpresa quando notei que há também uma sensível diferença para Santa Catarina: a FPF desconta 5% da renda bruta dos jogos, enquanto que por aqui permitirem que FCF morda 10% da renda bruta a cada partida...
PROBLEMA CRÔNICO
É nesse tipo de coisa, ou ao menos começando por ela, que precisamos mudar no nosso pobre futebol Catarinense. Não é possível que se continue sustentando uma federação com as taxas mais caras do país sem que haja qualquer contrapartida.
Hoje, o futebol Catarinense só é bom para a FCF e seu presidente, que além das mordomias do cargo, morde um polpudo salário mensal, que certamente ele não conseguiria auferir se continuasse com seu negócio no Sul do Estado. Aliás, é tão bom ser presidente da FCF que o atual mandatário deixou que esposa e filho seguissem tomando conta do negócio da "famiglia", enquanto ele segue sentadinho no escritório em Balneário Camboriú, sede da FCF...
Diga-se de passagem, muito do que acontece por aqui é culpa de nossos dirigentes, que se permitem repetir erros e mais erros a cada ano, com fórmulas que se sabe, não trarão qualquer benefício aos clubes, muito pelo contrário, seguindo com uma competição deficitária.
FAVORÁVEL
Antes que alguém interprete diferente, sou um apaixonado pelo Campeonato Catarinense, que entendo ser nossa melhor competição, aquela que gera as maiores rivalidades, quer pelo número de títulos, quer pela repetição dos jogos todos os anos.
Todavia, ainda que hoje tenhamos equipes mais estruturadas até mesmo numa época em que tínhamos quatro representantes no Brasileiro da Série A, as fórmulas herdadas da época de Delfim Peixoto, e repetidas pelo Rubens Angelotti, em nada beneficiam os clubes, sejam maiores ou menores.
Por mais que se goste da competição, ela vai perdendo seu sentido e importância na medida em que rodada após rodada, sempre temos clubes pagando para jogar, como demonstrei na Bom dia, Azurras de ontem, abordando o caso do Avaí Futebol Clube.
Daqui a pouco, alguém vai dizer que os estaduais não tem porque existir na medida em que só geram prejuízos...
BUSINESS IS BUSINESS
A expressão em inglês, sem muito esforço, significa "negócio é negócio". No caso do futebol, ainda que muitos vejam como entretenimento, na verdade é um grande negócio, um negócio pra lá de milionário, e por isso mesmo temos dirigentes tão "apaixonados", não pelo futebol, mas pelo negócio em si.
Conheço um empresário, tranquilo, de fala mansa, que montou um negócio num shopping numa cidade de Santa Catarina. Um restaurante, desses que servem buffet, com uma freguesia garantida e com bom rendimento. Esse mesmo empresário, no mesmo shopping, resolveu abrir um café, mas o resultado não foi o mesmo. A consequência natural da coisa, e do mercado, foi se desfazer do café e seguir com o restaurante...
É essa atitude que espero ver em Rubens Renato Angelotti no comando da FCF. Se viu que o Catarinense deu um prejuízo enorme no ano passado, não poderia ter repetido os mesmos erros para este ano, ainda que se diga que foram prejudicados pela pandemia, até porque as rendas deficitárias estão ocorrendo faz tempo.
Que tenha a mesma atitude que teve em relação ao café!
E OS SÓCIOS?
Meu querido amigo Valdemir de Ávila, o Miro, associado do Leão e presente em todos os jogos do clube no nosso belo reduto e em quase todos fora dele, levantou uma hipótese interessante em relação a continuidade do Campeonato Catarinense, mas com portões fechados: como ficariam os sócios?
Se a toda poderosa rede plim-plim está se negando a pagar por um produto que não recebeu, e nem sabe quando vai receber, é mais do que natural que aqueles torcedores que são associados do clube, tomem o mesmo tipo de decisão.
Verdade seja dita, foi uma colocação feita em função do que vem sendo tratado, ou forçado, pela mídia especializada. Mais tarde, também pelo twitter, Miro fez um apelo para que todos sigam pagando suas mensalidades, como ele fará.
Saudações AvAiAnAS!
Bom amigo , com certeza sem público, perde o clube , os comerciantes fora e dentro do estádio , e principalmente nós torcedores.
Bom dia amigos
Sou sócio desde 2008 sem nunca atrasar um boleto, sendo que a dois anos estou debitando na conta da Celesc, portanto sempre rigorosamente em dia, então agora mais do que nunca estarei ao lado do clube uma das minhas paixões, abraços e até o retorno da vida normal.
Engraçado né, nao se fala de corona virus de Curitiba, porque será?????
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