Bom dia, Azurras - nº 4.678

FUTEBOL PRA PLACAR EM BRANCO

Muito pouco por se falar do que aconteceu na Ressacada na tarde de ontem, um 0 a 0 entre Avaí e Criciúma, dois times sem inspiração, que ficaram devendo um melhor desempenho para o que se esperava numa partida das Quartas de Final.

 

As duas equipes buscaram o gol, mas de forma pouco intensa, com um mínimo de criatividade, com o atacante Ricardo Bueno perdendo a melhor chance do Avaí na primeira etapa, enquanto que o goleiro Alexander não comprometeu nas oportunidade em que foi exigido.

 

Empate em 0 a 0, que deixa a decisão para a partida de terça-feira em Criciúma, no que será a terceira partida entre as duas equipes neste ano, com dois empates onde o equilíbrio foi a tônica dos jogos.

 

Sem me alongar, diria sem medo de errar que o placar em branco ficou assim até mesmo pela a arbitragem, que no meu entendimento deixou de marcar uma penalidade máxima para o Avaí na primeira etapa, e no segundo, deixou de expulsar o goleiro do Tigre, que saiu soqueando uma bola na meia lua da grande área, com a complacência de Ramon Abatti Abel, Kleber Lúcio Gil, e o pamonha Rodrigo D’Alonso Ferreira, que “nada viu” na telinha do VAR...

 

Terça-feira, se seguirem empatando, a decisão será nos pênaltis!

Foto: Fabiano Rateke/Avaí FC

 

TIME ESCALADO

O técnico Alex de Souza surpreendeu com a escalação do Avaí na tarde de ontem, e como havia comentado, teríamos uma equipe mais robusta, o que efetivamente se confirmou.

 

Começando por Raniele, que foi deslocado para a zaga, que acabou deixando a equipe mais segura. O Avaí começou a partida com Alexander; Thales Oleques, Wellington, Raniele e Thiago Rosa; Giva, Fabrício Baiano e Eduardo; Dentinho (Waguininho), Robinho (Andrey) e Ricardo Bueno

 

Ainda entraram na equipe de Alex de Souza, Natanael, Modesto, Jean Cléber, Waguininho e Andrey, nos lugares de Thiago Rosa, Fabrício Baiano, Eduardo, Dentinho e Robinho, respectivamente.

 

ROBINHO

Mais um jogo do meia Robinho, mais uma partida ruim, ao ponto de ser substituído e sair de campo vaiado. Não quero e não vou colocar a “culpa“ pelo empate de ontem nas costas dele, mas pra quem é a referência do técnico dentro de campo, Robinho é outro que está devendo, e muito, ao time do Avaí.

 

E vou além. Creio que houve um erro de avaliação em sua contratação. Ter Robinho como camisa 10, significa que estamos fadados ao insucesso, até porque o veterano de 35 anos não tem condições de responder às exigências de um futebol mais competitivo. Não discuto aqui a qualidade do jogador, mas sua intensidade, sua dinâmica de jogo.

 

VAR PRA QUE?

Como comentei acima, ao menos em dois lances creio que o pamonha Rodrigo D’Alonso Ferreira, árbitro de vídeo, deveria chamar atenção do soprador de apito, Ramon Abatti Abel.

 

No primeiro tempo, aos 45 minutos, Rodrigo, camisa 3 do Tigre, derruba Ricardo Bueno na grande área com o joelho. Ramon Abatti Abel fez vistas grossas o D’Alonso de cego...

 

Na segunda etapa, perto dos 15 minutos, o goleiro Luiz Gustavo, do Tigre, soqueou uma bola fora da grande área, e por incrível que possa parecer, sem qualquer marcação de Ramon Abatti Abel, que dizem ser árbitro FIFA, mas parece estar na soprando apito na Liga Atlética da Região Mineira, nem mesmo para outro FIFA, o auxiliar Kleber Lucio Gil, que estava de frente para a linha da grande área...

 

Ao que parece, a utilização do VAR serviu apenas para onerar as contas do Avaí. Simples assim.

 

FRACOS

De uma maneira geral, e já havia mencionado aqui, a arbitragem de Santa Catarina é fraca, e por mais que enalteçam que esse ou aquele seja árbitro FIFA, como temos alguns, quando a bola rola por aqui eles “se enrolam se”...

 

Aquela mocinha, Gizele Casaril, auxiliar que atuou ao lado do campo em que eu estava, cometeu erros primários, numa total insegurança, inclusive tendo marcação revertida pelo soprador de apito...

 

Não estou aqui colocando a culpa na arbitragem pelo resultados do Avaí, que ainda é um time em formação, até fraco, mas nossa arbitragem é ainda mais fraca do que temos em campo...

 

POUCA TORCIDA

Cada um sabe de si, tem suas opções, mas um clube como o Avaí, que tem 10.529 sócios, colocar apenas 7.284 torcedores na Ressacada numa partida de Quartas de Final, desculpem, mas é pouquíssima torcida.

 

Escrevi ontem que era jogo para jogarmos com o time, e os que lá estavam até fizeram sua parte, mas o mais belo e moderno estádio de Santa Catarina merecia um público muito maior na tarde de ontem.

 

Outro detalhe, que se repetiu ontem, o setor H, com promoção de ingresso por R$ 20,00, tem recebido pouco público...

 

Alguns podem até dizer que o time não ajuda, o que não deixa de ser verdade, mas sejamos sensatos, fica ainda pior sem o apoio da imensa Nação Avaiana.

Saudações AvAiAnAs!