INÍCIO MELANCÓLICO, by RC
Para início de conversa e como todos nós torcedores somos testemunhas, iniciamos melancolicamente um campeonato onde o descenso significa grave tragédia. Cair da série A para a B não agrada nem enaltece, mas ainda respira-se, sobrevive-se, com um pouquinho de gordura e transmissão televisiva. Cair para a série C, entretanto, pode ser o princípio do fim. Todos sabemos disso, mas é preciso, desde já, não esquecer.
O próprio patrimônio que tem o Avaí
requer para sua manutenção importâncias consideráveis, e se a fonte geradora
de caixa de repente decai, é fácil deduzir a gravidade da situação decorrente.
Portanto, um sinal de alerta precisa soar pelas proximidades do
aeroporto.
O Avaí foi ao Água Santa para buscar
seu goleiro. Poderia ter aproveitado a viagem para trazer seu
treinador também. Qualquer profissional se contrata pela avaliação do
mesmo na função que exerce e esse fez um belo trabalho. Esse moço, Alex, foi um
jogador de raro talento, mas mexer com a bola é uma coisa, com táticas, e com estratégias
e cabeças é outra ciência. E mais, parece por demais introvertido, não expande
emoção, importante instrumento para inocular empolgação no grupo.
Verdade é que ainda não jogamos como
um time, marca-se mal, marca-se com o olhar, e isso significa espaço de sobra
para o inimigo, como no segundo gol do Guarani. Isso explica a goleada.
Gostei da atitude do jogador Mateus Barbosa, autor do primeiro e mais bonito gol do jogo. Explicou que não queria comemorar em respeito ao Avaí, Clube onde jogou, conquistou título e tem boas recordações. Mas não resistiu, e o fez com moderação, por força da beleza do gol, explicou.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: André Palma Ribeiro/Avaí FC
Concordo plenamente senhor Roberto Costa. Junto com o goleiro e o zagueiro do Água Santa, deveria vir o técnico. Aí sim seria um bom sinal de mudança pra se obter resultado. O que adianta melhorar o elenco se não temos técnico?
RC, acho exagerado os ataques ao Alex. Ele não tem culpa do Alan Santos ter tirado o pé, não tem culpa que os melhores disponibilizados para o meio campo sejam Robinho e Eduardo.
Não se pode ser cruel. Tudo está apenas começando, esperemos mais um pouco para contentar os recalcados.
Alex repete a soberba do Barroca: apenas três no meio de campo, achando que é mais digno sair para o jogo, propondo o ritmo, do que marcar.
Barroca, que diziam ser bom treinador nos trabalhos da semana, deu com os burros n'água em boa parte por causa do seu meio campo sempre esvaziado.
Alex segue a mesma toada, talvez pela ilusão de que Robinho, por exemplo, possa vir a jogar algo próximo da bola que ele próprio, Alex, jogou.
Não adianta sonhar. O Avaí é time para jogar fechado, com intensa marcação sobretudo no meio campo e procurando surpreender numa bola roubada ou num contra ataque. Essa história de técnico ter um modelo ideal na cabeça, querendo implantar a todo custo, é caminho para a derrocada.
Que o Avaí se cuide, pois vem pancadaria pela frente.
Senhor avaiano desiludido Concordo 100% contigo.
RC, complementando, vivemos num período melancólico. O Avaí não consegue mais se encontrar como time lutador e vencedor.
Lugo, não culpo somente o Alex, mas ele está muito verde na profissão. Disse que marcamos mal. E acrescento, vi lances em que jogador nosso se atrapalha no domínio da bola, mesmo estando sem marcação. Vejam que visando mais o setor ofensivo o time do Alex conseguiu mesmo assim criar apenas uma única chance de gol, que foi convertida. O meio-campo do Guarani teve excessiva liberdade para criar. Assino com o Avaiano desiludido. RC
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