UM TEMPO PARA CADA TIME, by RC
Chapecoense e Avaí se enfrentaram ontem, 25/08/23,
em Chapecó, pela vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
O Avaí exerceu predomínio no primeiro
tempo com um futebol envolvente, bem tramado, criando situações de gol e sem
dar grandes chances aos atacantes adversários.
Por outro lado, criadas as
mencionadas chances, infelizmente faltou o mérito de convertê-las em gol. O
garoto Felipinho, por exemplo, teve o gol à sua disposição, da altura da marca
do pênalti, mas bateu timidamente. A bola chocou-se contra o pé da trave
esquerda. Uma batida mais decidida e confiante e teria feito o gol. Mas achei
um pouco precipitada a sua saída, pois estava preocupando a defesa da
Chape. A considerar também que, sendo jovem, deveria ter muito gás para seguir
bem no jogo.
Fellipe Bastos tem sido nosso
cobrador de faltas próximas e de médias distâncias da área. É o nome certo,
pois tem um chute potente, capaz de assustar os goleiros adversários.
Se o Avaí predominou no primeiro
tempo, a coisa inverteu-se no segundo. Logo a um minuto uma bola chutada a
queima roupa, próxima à pequena área, desviou no pé de um zagueiro avaiano,
tomando a direção do gol, mas foi interceptada por mais uma incrível defesa do Igor
Ótimo, nosso Bohn goleiro, chocando-se ainda com o poste esquerdo de sua meta.
Tudo bem, que Nossa Senhora da Ressacada se fez presente em Chapecó.
A 20 minutos do segundo tempo
Natanael isolou mais uma bola parada, naquele estilo: trajetória, coisa de
segundo andar, fora do alcance geral de quem está dentro da área, destino,
linha de fundo. Nada contra o rapaz, mas se apresenta, cobra e o resultado não
recomenda. Toda bola parada no ataque tem de ser bem treinada.
A 41 o Avaí mexeu pela última vez,
visível e acertadamente para garantir o empate. E, surpresa!! Natanael
jogou bisonhamente outra bola parada, da intermediária, limpinha, nas
mãos do goleiro adversário. E fiquei a pensar em quantos jogos a gente vê serem
decididos nestas derradeiras cobranças de bola parada, ao apagar das
luzes.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Rafael Xavier / Avaí FC
Insisto, aproveitamento de bola parada na intermediária adversária é coisa de real importância, precisa ser treinada,
ensaiada, pois reverte em pontos importantes, em gols decisivos.
RC.
Postar um comentário
A MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS FOI ATIVADA. Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos, antes de serem publicados pelo autor do Blog.