segunda-feira, 28 de agosto de 2023

UM TEMPO PARA CADA TIME, by RC

Chapecoense e Avaí se enfrentaram ontem, 25/08/23, em Chapecó, pela vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

 

O Avaí exerceu predomínio no primeiro tempo com um futebol envolvente, bem tramado, criando situações de gol e sem dar grandes chances aos atacantes adversários.

 

Por outro lado, criadas as mencionadas chances, infelizmente faltou o mérito de convertê-las em gol. O garoto Felipinho, por exemplo, teve o gol à sua disposição, da altura da marca do pênalti, mas bateu timidamente. A bola chocou-se contra o pé da trave esquerda. Uma batida mais decidida e confiante e teria feito o gol. Mas achei um pouco precipitada a sua saída, pois estava preocupando a defesa da Chape. A considerar também que, sendo jovem, deveria ter muito gás para seguir bem no jogo.

 

Fellipe Bastos tem sido nosso cobrador de faltas próximas e de médias distâncias da área. É o nome certo, pois tem um chute potente, capaz de assustar os goleiros adversários. 

 

Se o Avaí predominou no primeiro tempo, a coisa inverteu-se no segundo. Logo a um minuto uma bola chutada a queima roupa, próxima à pequena área, desviou no pé de um zagueiro avaiano, tomando a direção do gol, mas foi interceptada por mais uma incrível defesa do Igor Ótimo, nosso Bohn goleiro, chocando-se ainda com o poste esquerdo de sua meta. Tudo bem, que Nossa Senhora da Ressacada se fez presente em Chapecó.

 

A 20 minutos do segundo tempo Natanael isolou mais uma bola parada, naquele estilo: trajetória, coisa de segundo andar, fora do alcance geral de quem está dentro da área, destino, linha de fundo. Nada contra o rapaz, mas se apresenta, cobra e o resultado não recomenda. Toda bola parada no ataque tem de ser bem treinada. 

 

A 41 o Avaí mexeu pela última vez, visível e acertadamente para garantir o empate. E, surpresa!! Natanael jogou bisonhamente outra bola  parada, da intermediária, limpinha, nas mãos do goleiro adversário. E fiquei a pensar em quantos jogos a gente vê serem decididos nestas derradeiras cobranças de bola parada, ao apagar das luzes.


* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Rafael Xavier / Avaí FC

1 Comentário:

Roberto disse...

Insisto, aproveitamento de bola parada na intermediária adversária é coisa de real importância, precisa ser treinada,
ensaiada, pois reverte em pontos importantes, em gols decisivos.
RC.

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