Bom dia, Azurras - nº 4.828

PRA SEGUIR MELHORANDO

Desde sua chegada, quando veio para substituir Gustavo Morínigo, tenho enfatizado nesse espaço que o aproveitamento do técnico Eduardo Barroca tem dado uma outra cara ao Avaí, não só pelo resultados, mas até mesmo pela forma de atuar da equipe.

 

Claro que o treinador avaiano tem seus erros, tem suas teimosias, mas é inegável que para quem tem 52,38% de aproveitamento, em sete jogos, com três vitórias, dois empates e duas derrotas, a mudança é gigantesca, basta ver o pífio aproveitamento dos técnicos que passaram pelo clube neste ano.

 

Obviamente que sabemos que o Avaí está muito longe de seu principal objetivo hoje, manter-se na Série B do Campeonato Brasileiro, mas com 16 jogos por realizar, 48 pontos em disputa, não resta a menor dúvida de que mantido esse aproveitamento de Barroca, o Leão terá salvo seu ano...

 

Significa dizer que o Avaí precisa fazer de 25 a 26 pontos nas 16 partidas que restam, que somados aos 22 pontos ganhos de hoje, superam com sobra a necessidade de permanência na equipe.

 

Apesar de tudo, como diz nosso hino, “pois a ordem é vitória, vencer, vencer”, pra seguir melhorando...

 

NO PÁREO

E para se ter uma ideia de como as coisa mudaram nesse time do Avaí, basta ver a tabela acima, que publiquei ontem, trabalho do professor Adethson Leite Júnior, de Pernambuco, onde considerando apenas o returno, o Leão da Ilha estaria na oitava colocação, brigando diretamente por um lugar no cobiçado G4.

 

Nas quatro partidas do turno, o Avaí tem 5 pontos ganhos, com uma vitória, Criciúma, dois empates cedidos, Mirassol e Vila Nova, e uma derrota, Guarani, num aproveitamento de 41,66%, caindo um pouco, mesmo sob o comando de Barroca, mas superior ao de Alex de Souza, no mesmo período, que foi de 25%, com três derrotas, Guarani, Criciúma e Vila Nova, e uma vitória, Mirassol.

 

O Leão parece ter encontrado o caminho certo...

 

O “SE” NÃO JOGA

Com os dados que comentei sobre o returno, alguém pode dizer “mas o ‘se’ não joga”, e vai lembrar de que estamos na 16ª colocação, com apenas 22 pontos ganhos em 22 jogos disputados, que é a nossa realidade.

 

No entanto, também é verdade, que o Avaí poderia – hipoteticamente – ter terminado o turno fora da “zona de rebaixamento”, caso tivesse jogado e vencido o CRB, partida que será jogada na próxima quarta-feira, em Maceió.

 

Independente disso, há outro aspecto que não pode ser esquecido: o Avaí demorou para “acordar” para a competição, e aqui entram muitas variáveis...

 

CAMISA 12

Não é só dentro de campo que o Avaí vem dando sinais de recuperação. Fora das quatro linhas, mais especificamente nas arquibancadas, a “Camisa 12” vem fazendo seu papel, e para quem estava com uma média de pouco mais de 5.000 no turno da competição, agora já estamos com 6.640 torcedores de média.

 

E não tenho dúvidas de que essa tendência é subir bastante, até porque já estamos colados no ABC, que está caindo, no campo e arquibancadas...

 

Porém, como nada está garantido, e o Avaí não ganhou absolutamente nada, sábado, dia 19, às 15h30min, é dia de jogarmos com o Leão outra vez!

 

RENOVAR PARA SAIR

Se ontem voltei a elogiar a direção do Avaí, em função das renovações de contratos de Igor Bohn e Felipe Silva, hoje o assunto muda de teor, não chegando a ser uma crítica, mas certamente para ficarmos antenados...

 

Segundo o festejado Janga do Santinho, o zagueiro Felipe Silva estaria em negociações avançadas, com o aval da diretoria, com clubes do exterior, através dos mesmos empresários que agilizaram a saída de Arthur Chaves, antes mesmo do términos do Brasileirão do ano passado.

 

Ao que tudo indica, a renovação de Felipe Silva foi mais para garantir os direitos do clube, que propriamente pensando num bom time em 2024.

 

VIDA QUE SEGUE

Que fique bem claro, não sou contra a venda de qualquer jogador, até porque não vejo ninguém inegociável no elenco do Avaí, ainda que Felipe Silva tem sido titular no time de Eduardo Barroca.

 

Longe de qualquer especulação financeira, até porque pelo que se saiba o “din-din” da Liga Forte Futebol deve estar “pingando”, mas sim dentro de uma imensa preocupação técnica, creio que o momento é impróprio, até porque temos enormes deficiências na zaga, e Felipe Silva, ainda que oscile muito, fará muita falta ao time avaiano.

 

SEM CHANCE

Segundo o meu querido “esquerdista mistão”, Rhamsés Dhatan Nassar Camisão, a multa rescisória para deixar o clube é em euros, 20 milhões, o que significa algo acima dos R$ 100 milhões. Quem pagará tal valor por um zagueiro de 21 anos?

 

Se financeiramente a questão pode ser dos “sonhos”, tecnicamente a coisa preocupa. Para quem já tem Didi e Wellington no departamento médico até a próxima temporada, depender de Douglas Bacelar, outra vez contundido desde que anunciaram sua contratação em 23 de junho, não é nada agradável depender de Roberto e Jonathan Costa, este último nem relacionado foi para a última partida, do “esquecido” Alan Costa, ou qualquer outro jogador vindo da base...

 

O negócio com Felipe Silva pode ser interessante, mas tecnicamente pode indicar um desastre...

 

PRONTO PRA VOLTAR

Na última partida na Ressacada, jogo contra o Criciúma, o gente Daniel Francisco Cidral levou para o nosso belo reduto seu amigo e paciente Alessandro Zanette, de 40 anos, que fez sua “estreia” no estádio.

 

Zanette, morador de Areias, em São José, é portador de síndrome de Down, mas com a divulgação do serviço do jogo Avaí x Tombense, já está ansioso para ser “escalado” outra vez...

 

Ele mora a com a irmã Leliane Zanette, casada com o gente boa Paulo, pais do Pietro, a quem deixamos nosso afetuoso abraço!

 

 

 

Saudações AvAiAnAs!